EMBATE EDIVAN AMORIM X JACKSON BARRETO
Certidões divulgas hoje cedo pela assessoria jurídica do presidente do PTB/SE Edivan Amorim provam que Jackson Barreto mentiu e caluniou ao acusá-lo de ter sido condenado à prisão em processo do Banestado, do Paraná.

Por Joedson Telles | Do Blog do Joedon Telles*
Na manhã desta sábado 18, em contato com o Blog do Joedson Telles, a assessoria jurídica do presidente do PTB em Sergipe, o empresário Edivan Amorim, explicou que há equívocos nas postagens feitas no Twitter pelo vice-governador Jackson Barreto (PMDB), na última sexta-feira 17. “Trata-se de Recurso Ordinário em HC (RHC 15296/PR), tendo como origem ação penal que tramitou em Curitiba referente ao caso Banestado. O processo teve julgamento final no STJ em 25 de junho de 2004, ou seja há quase 10 anos, e Edivan Amorim foi Inocentado”, garante Hunaldo Mota, advogado do presidente do PTB.
Na sexta, JB postou em seu Twitter que “Edvan Amorim disse q sou político ultrapassado. Quero ser ultrapassado, mas não quero ser trapaceiro, com condenação na Justiça como ele. Edvan Amorim possui uma sentença que o condena a sete anos de cadeia, no caso do Banestado, do Paraná. André Moura e Edvan Amorim, ambos condenados pela Justiça. Eduardo Amorim, diga-me com quem andas e te direi quem és”.
Veja as certidões enviadas ao Blog do Joedson Telles pela assessoria jurídica de Edivan Amorim nas imagens publicadas logo abaixo (clique nas fotos para ampliar).


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Atualizado por David Leite em 18/05/2013 às 18h50.
(*) Texto original pode ser acesso em http://joedsontelles.com.br/.
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JACKSON BARRETO ABANDONA O VELHO ARMÁRIO
E RESOLVE POSAR DE VESTAL DA HONESTIDADE
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Era um tempo doce aquele no qual Jackson Barreto mandava cortar árvores nas ruas e calçadas de Aracaju e transportava os galhos até Deus sabe onde. Foi quando alguém afeito aos números estranhou a quantidade de carregos e o valor pago pela Prefeitura de Aracaju pelo serviço. O Tribunal de Contas de Sergipe fez a soma e concluiu que se fosse possível por um caminhão atrás do outro daria para chegar a São Paulo, tamanha havia sido a ânsia podadora do então prefeito.
Também por este motivo naturalmente, o vice-governador de Sergipe acabou cassado da Prefeitura de Aracaju em 1988 numa trama urdida por Antônio Carlos Valadares e o deputado Marcelo Déda. A acusação? Meter a mão nos cofres públicos. Esse é o Jackson Barreto bastante conhecido dos sergipanos, e para quem o humorístico CQC da Rede Bandeirantes de Televisão reservou o troféu (jamais entregue) de Segundo Maior Ficha Suja do Brasil.
Jackson Barreto tem estranhas manias. A que mais lhe ouriça uma antiga tara “erótica” pode até ser colecionar em profusão processos por peculato e improbidade administrativa. Mas a mania que faz dele um dos maiores ícones da política de Sergipe é saber como ninguém xingar os adversários, com aquela voz rouca e trespassada de trejeitos.
A lista de desafetos é grande e atende a todos os matizes ideológicos: Antônio Carlos Valadares matou sua genitora de desgosto; o “ditador da Rede Cabaú” Albano Franco era “pior que ladrão de galinhas”; João Alves Filho foi o “João do Pulo”, o “João do Trigo”, o “João do ouro roubado de Serra Pelada”, o “João da loteria dos Anões do Orçamento”, o “João Navalha”; a senadora Maria do Carmo a “deportadora de mendigos” e a “madrasta dos pobres”...
Dizem que Jackson Barreto vai concorrer mais uma vez ao cargo de governador de Sergipe – em 1994 perdeu para Albano Franco. Dependesse de suas tétricas investidas para sentar na cadeira de Marcelo Déda, já comandaria os cofres estaduais desde o ano passado.
A ânsia de poder do vice forçou o afastamento remunerado de dois secretários indicados por ele e a criação de um certo “Núcleo de Governabilidade”, através do qual o PT tenta manter (sem sucesso) o controle da máquina. Familiares do governador e petistas históricos já não escodem a ojeriza a Jackson Barreto, apelidado pelos vermelhos de “papa-defunto”.
Até a semana passada Jackson Barreto mantinha-se no guarda-roupa (a pedido de Marcelo Déda) para não atrapalhar a aprovação do Proinveste. Saiu desse meio naftalino somente para apresentar-se na TV ao lado de Dilma Rousseff. O “instinto animal” entretanto, insiste em impedi-lo de tagarelar, sobretudo – e nisso ele tem razão – quando lhe citam o nome.
Provocado pela plateia do Cabaré de Quinta ontem, o presidente do PTB Edivan Amorim definiu JB como um “político ultrapassado”. Foi o bastante para hoje, pelo Twitter, o vice lançar a língua com volúpia: “Quero ser ultrapassado, mas não quero ser trapaceiro com condenação na Justiça, como ele (Edivan Amorim), que possui uma sentença que o condena a sete anos de cadeia, no caso do Banestado, do Paraná”.
Fui ouvir Edivan Amorim para saber que história é essa de condenação! Bem humorado, disse que Jackson Barreto anda ranzinza porque se “reconhece” na afirmação. Disse o danado: “Até cair eletrocutado no processo de privatização da Energipe por Albano Franco, a quem tratava com adjetivos toscos, ele era um cara bem gozado. Muita gente ria e achava graça das chacotas que ele fazia dos adversários. Eu, particularmente, sempre achei muita fechação. Mas com o tempo, Jackson Barreto acabou sofrendo seguidas derrotas. Quis ser senador, não foi eleito. Buscou levantar o PMDB, e tudo que conseguiu foi meia dúzia de prefeituras. Tentou em 2010 eleger um aliado próximo deputado estadual, mas o cabra amargou uma segunda suplência. Agora quer porque quer antecipar a posse da chave do cofre estadual e só ouve não como resposta. Essas coisas exasperam a qualquer um.”
Edivan Amorim disse que além de ultrapassado, Jackson Barreto também se faz de desinformado: “Ele sabe muito bem que há cinco anos fui absolvido por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça no processo do Banestado. Aliás, o banco foi obrigado a me pagar uma indenização por danos morais, não apenas pelo desgaste sofrido no processo, mas também pelo fato de a denúncia vazia ter prejudicado um negócio que empregava centenas de trabalhadores. Ao contrário de Jackson Barreto, eu sou ficha limpa. Enquanto ele responde a uma carrada de processos judiciais, a maioria deles por atos de desonestidade e esperteza com o dinheiro público, eu não tenho nenhum.”
O camarada Jackson Barreto diz que Edivan Amorim é trapaceiro. O presidente do PTB responde dizendo que não se pode levar Jackson Barreto a sério porque ele é “manhoso”. Fui ao dicionário para ver o que a palavra manhoso diz na essência semântica e leio: 1. Que tem manhas; 2. Malicioso, astuto, finório; 3. Hábil, destro; 4. Feito com manha. 5. [Informal] Que é de qualidade duvidosa. Santa inocência... Eu que por toda a minha vida imaginei Jackson Barreto apenas como um descarado esperto, vejo que ele é muito mais do que isso. É, de fato, um descarado espertamente manhoso. Enfim, ganhei o dia...

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Por David Leite | 17/05/2013 às 22h50
Fonte foto (clique para ampliar) e ranking: Revista IstoÉ de 26/02/2009.

Veja o quadro da perseguição do CQC ao então deputado federal Jackson Barreto para entregar-lhe um presentinho:
http://www.youtube.com/watch?v=kr1GmF_NyKI.

BATE-BOCA ENTRE VALADARES E ALMEIDA LIMA:
NO MEU PENSAR, AMBOS ESTÃO CERTÍSSIMOS
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Nas últimas semanas o senador Antônio Carlos Valadares tem se debatido com céus e infernos. A mudança radical no trato com os demais da espécie causa inusitadas especulações. Afinal o que afligiria um político com 50 anos de vida pública dedicados ao bom-mocismo para fazê-lo transfigurar-se? Os sergipanos conhecem muito bem aquele a quem o então senador Almeida Lima definiu como “a cobra dos olhos verdes”: um cabra ardiloso, sorrateiro...
Para muitos, não haveria uma justificativa plausível para a transformação. Penso diferente. Aliás, acho até que muito do aperreio de Antônio Carlos Valadares advém de algumas questões levantadas num dos muitos diálogos travados entre ele e o deputado Almeida Lima via Twitter. O material foi compilado de um texto do jornalista Habacuque Villacorte. Vejamos...
De Antônio Carlos Valadares para Almeida Lima: “Não lhe confiaria um segredo, principalmente, depois que seu primo (Jackson Barreto), magoado com sua traição, disse que você é uma besta humana; Não vou bater boca com um boquirroto cuja maior qualidade é ofender os outros para esconder o que fez de errado; Tenho notado que grupos políticos em Sergipe espalham notícias negativas contra mim. Só tenho este espaço (o twitter) para responder. Não em acovardarei.”
De Almeida Lima para Antônio Carlos Valadares: “Tadinho de você. Engane aos bestas! Agora dá uma de vítima. Quem faz intrigas é você, por trás de pistoleiros intelectuais; Imagine quem fala de traição… E o hilário é que você usa Jackson Barreto. 'Home', compre óleo de peroba. Cara de pau! Assuma o que faz; Locupletar é uma palavra dura. Respondo-lhe assim: mande os órgãos do governo fazer uma auditoria no DNOCS e outra na Codevasf; Quanto ao cofre da prefeitura*, é o seu sonho, a exemplo dos descalabros com o cofre do Banese no seu desastrado governo; Você votou em Renan (Calheiros)…tomei conhecimento de suas tratativas com Renan, por ele e por você mesmo, que me confidenciou.”
Oxente, que papo é esse de auditoria no DNOCS e na Codevasf, senador? O danado do Almeida Lima sabe de alguma estripulia que nós, pobres mortais, ainda não sabemos? Poderia o prezado Antônio Carlos Valadares nos ajudar a desanuviar essa estranha assertiva – e quem sabe motivo para tanto incômodo – do colega de Congresso? Santa danação...
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Por David Leite | 17/05/2013 às 15h20

(*) O diálogo foi travado no ano passado, durante a eleição.

Atualizado em 16/05/2013 às 23h20 | Por David Leite
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ATORDOADO COM TANTA PANCADA,
SENADOR VALADARES PEDE ARREGO
Talvez fosse mesmo a hora de o senador Antônio Carlos Valadares recolher-se ao bom senso e meditar antes de abrir aquela arcada formidável. Nos últimos dias, saindo completamente do figurino do bom moço que sempre o perseguiu – a idade cobrando a verdadeira personalidade? –, o líder do nanico PSB passou a atacar leões e outros bichos violentos. Virou saco de pancada...
Na noite de ontem, de Brasília, já mais contido em sua fúria – e certamente, após sair do transe psicótico provocado pela paulada de Gilmar Carvalho (leia detalhes em http://abraoolho-dmilk.blogspot.com.br/) –, Antônio Carlos Valadares pediu para descer do ringue radiofônico. Através do Twitter, como se resignado pela péssima repercussão do imbróglio, o senador levantou a bandeira branca ao jornalista, que o havia convidado para uma entrevista, quando o cujo quiser: “Agradeço a Gilmar Carvalho. Assim que for possível, atenderei ao seu convite para debater na Rede Ilha, onde sempre fui bem recebido.”
Pela primeira vez em quase 50 anos de vida pública, a cobra dos olhos verdes sentiu o que é ter queixo de vidro. Quem sabe agora não aquieta a fleuma e retoma o ar de galã antigo, típico de filmes da sessão vespertina...
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TEXTO CENSURADO POR VALADARES NO FACEBOOK
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GILMAR CARVALHO ENQUADRA O SENADOR VALADARES
OU: HORA DE “DESARREGANHAR” OS DENTES, MOFIO
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Por David Leite | 15/05/2013 às 18h05 | Imprensa & Política
Há quinze dias o prosaico senador Antônio Carlos Valadares subiu ao ringue político do rádio matutino se achando o bonitão do pedaço. Intuiu que seria fácil derrotar só com lero-lero os críticos da descabida atuação do PSB na Codevasf. Virou saco de pancada, coitado! O cabra torrou um carro popular zero km na reforma da formidável dentadura e agora – para tristeza da gente sergipana – amarga o risco de quase ficar banguela de tanta porrada que tem recebido. Imagine, um alto parlamentar desdentado? Que “beleza”...
Do meu querido avô materno Seu José Maria Rabelo Leite recordo a frase mais adorada por mim quando era criança: “Respeito é bom e conserva os dentes.” Foi mais ou menos nesse tom a vociferação de Gilmar Carvalho hoje de manhã no Jornal da Ilha para Antônio Carlos Valadares, em resposta ao falatório de ontem do senador de que ele seria... digamos... Bem, deixemos o próprio jornalista aplicar o quebra-queixo: – Me respeite Valadares. Eu não sou pau-mandado de ninguém e nem faço parte de nenhuma tropa de choque. Se alguém no seu grupo é pau-mandado ou faz parte de tropa de choque, eu não sou. Se coloque no seu lugar de pequeno!
Tamanho pugilismo verbal contra o septuagenário Antônio Carlos Valadares me faz pensar no Estatuto do Idoso. Gilmar Carvalho é dos meus, não manda recado! Mas nem eu teria a ousadia de chamar de “pequeno” um gigante da moralidade como a cobra dos olhos verdes. Poderia ser entendido como preconceito aos de pouca estatura – lembremos todos, o mundo vive um surto do politicamente correto e qualquer melindre tem gerado até “custupio”. Se for a terra dos anões sergipanos Itabaianinha, o jornalista pode sair de lá esbaforido...
Do berreiro desta manhã duas outras coisas também me chamaram a atenção pelo inusitado. Gilmar Carvalho cobrou no ar uma fatura supostamente devida por Antônio Carlos Valadares... Deu uma dica ao mencionar que fora ele “decisivo para a confirmação de Belivaldo Chagas como vice de Marcelo Déda em 2006”. O jornalista também convidou o senador a comparecer a Ilha FM para resolverem as diferenças “olhando nos olhos”. Por mais danado que seja o senador, diante da “fiação” trocada da cobra vesga, já sai perdido dessa parada. Pode – além dos dentes quebrados – cair no tablado com um sério deslocamento retinoico multifocal.
Claro está portanto que Antônio Carlos Valadares se deu muito mal nessa tentativa de peitar na base do desaforo quem lhe critica. Derrotado nos polos mais importantes onde concorreu em 2012, seu PSB é hoje um partido sem votos, uma agremiação nanica – nenhuma alusão ao tal “pequeno” de Gilmar Carvalho, por favor. Eis aí um bom motivo para fazê-lo ficar no córner. Mas não, o senador achou que podia medir forças. Santa ingenuidade... Apontado como responsável pela incompetência que comanda a Codevasf há uma década, acabou nocauteado numa discussão onde o que impera são apenas os fatos. É aquela velha história dita por minha doce vovó Dona Caçula sobre quem fora a pestinha da Naninha.... Mas isso é papo para outro colóquio!
Por enquanto, é isso...




TEXTO CENSURADO POR VALADARES NO FACEBOOK
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ALÉM DE EGOÍSTA E IMPOSITOR, O SENADOR VALADARES 
É AUTOR DE OBRAS PÚBLICAS SEM QUALQUER SERVENTIA
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Por David Leite | 14/05/2013 às 19h40 | Política
Dona Caçula – que Deus a tenha numa suíte celestial pois merecedora – costumava dizer: “Quem bate esquece, já quem apanha...” Minha querida vovó era mulher decidida, jamais teve duas palavras! Na manhã desta terça-feira Antônio Carlos Valadares postou em seu Twitter: “A tropa de choque do senador Eduardo Amorim mais uma vez faz programa (de rádio) dedicado a mim. Perde tempo. Sergipe conhece quem trabalha sem blablablá”. Trata-se do choramingar de um cabra acostumado a bater mas acometido do conveniente esquecimento...
A irritação do senador advém do “Jornal da Ilha”, transmitido hoje direto de Propriá. O programa tratou somente sobre a situação dos parceleiros e as condições dos perímetros irrigados controlados pela Codevasf no baixo São Francisco, autarquia federal transformada por Antônio Carlos Valadares em cabide de emprego para abrigar cabos eleitorais e cupinchas desde 2003. É fato que o senador não aguenta ouvir críticas! Não há surpresa, posto que o parlamentar é arrimo da Ditadura Militar (1964) – um político antigo, afeito apenas à bajulação...
Queixas pela danosa falta de políticas eficientes para resolver questões simples vividas pelos parceleiros do baixo São Francisco podem até apoquentar o juízo de Antônio Carlos Valadares. Mas a principal razão para a cobra dos olhos verdes andar tão mal humorado e de cabeça fervendo – por causa disso, dizem as más línguas, nem implante capilar se segura mais no seu cocuruto – é a iminente possibilidade de os irmãos Amorim garantirem em Sergipe um palanque vitorioso para o candidato do PSB Eduardo Campos à Presidência da República.

UM POUCO DE HISTÓRIA, POIS RECORDAR É VIVER – Comovente tem sido observar a tentativa de um político do atraso para esconder seu passado desgraçado – é como se os demais da espécie não tivessem vívida memória... Alguém já ouviu Antônio Carlos Valadares orgulhando-se de ter condecorado o ex-ditador Ernesto Geisel (1974 a 1979)? Enquanto Sergipe ainda se ressentia da chibata da repressão, o lambe-botas da Ditadura Militar condecorava o nauseabundo general com a medalha da Ordem do Mérito Aperipê (1986)...
Quem haverá de esquecer as obras sem serventia feitas por Antônio Carlos Valadares? O desperdício de dinheiro público e a comprovada incompetência na gestão da Codevasf hoje são só uma marca do senador e sua trupe. Como governador de Sergipe (1985 a 1990) foi um construtor desastroso. A brilhante ideia de transferir da Rua da Frente para o bairro Industrial o atracadouro das balsas é o exemplo mais hilário. Sem promover o necessário estudo das marés e do calado, não deu outra: uma embarcação encalhou no dia da pomposa inauguração da obra. Risos na geral... 
No ramo marítimo aliás, Antônio Carlos Valadares superou-se quando fez a compra de um embarcação (um portentoso catamarã) com capacidade para 250 pessoas – à época ainda não havia a ponte ligando Aracaju à Barra dos Coqueiros, e a Atalaia Nova era ponto de atração turística. A lancha foi batizada de Nossa Senhora Santana, padroeira da sua terra natal Simão Dias. Numa dessas idas e vindas, o venerando naufragou ao profundo do rio Sergipe, onde repousa até os gloriosos dias de hoje. 
Duas outras aloprações feitas por Antônio Carlos Valadares merecem referência: a passarela erguida nas cercanias do Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, que a população recusou usar sob o argumento de ter sido construída longe demais e cujo fim foi servir de sanitário público até ser derrubada anos depois por um caminhão; e um conjunto habitacional jamais acabado na entrada de Estância. Apelidado de “Pombal” – as casas eram pequenas e juntas demais –, dele agora só restam ruínas e os estancianos costumam lembrar que se uma pessoa de 1,70 metro de altura deitasse na casa, acabava por deixar os pés do lado de fora... 
As peripécias do político Antônio Carlos Valadares são tantas e tamanhas... mas uma única diz muito sobre o prosaico caráter do senador. A chiadeira de agora – pelas críticas feitas a ele próprio por prejudicar os parceleiros; e aos asseclas nomeados por ele que em uma década nada fizeram em benefício da população do baixo São Francisco – teriam outro tratamento, estivesse ele no poder. Quando era governador, Antônio Carlos Valadares usava “pistoleiros intelectuais” para atacar desafetos e tentou calar vozes contrárias, como o combativo semanário Cinform.
Antônio Carlos Valadares é um político que não pode ser levado a sério. Inventa perseguições para parecer junto ao respeitável público como bom moço, mas todos sabem que partiu dele a ordem para descer o sarrafo e alojar em camburões servidores públicos grevistas. Faz de conta que se preocupa com os parceleiros de Propriá, no entanto alimenta a discórdia ao impedir que o presidente da Codevasf venha ver a miséria da gestão do PSB. Diletante do arbítrio, reclama de quem o critica pela incompetência, ataca, desmoraliza e até xinga os desafetos.
Esse é o egocêntrico, impositor, delirante e prosaico Antônio Carlos Valadares, um político sem... bem, deixa para lá!
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Na foto, uma biografia resumida do senador Antônio Carlos Valadares (clique na imagem para ampliar).

O FACEBOOK NÃO PODE RETIRAR MEU PENSAMENTO
DO AR SÓ PORQUE ELE INCOMODA A UM POLÍTICO
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Por David Leite | 12/05/2013 | 12h00 | CENSURADO
Tamanha não foi minha surpresa ao encontrar ontem minha conta na rede social Facebook “temporariamente bloqueada” (fiquei impedido de realizar novas postagens, comentar ou curtir páginas), numa ação de censura promovida para evitar que eu exponha as mazelas do senador Antônio Carlos Valadares, um político diletante e arrimo da direita golpista cultora do Golpe Militar de 1964 – hoje abrigado numa sigla da esquerda festiva –, que ainda se ressente do autoritário de outrora, do impositor que batia com cassetete em grevistas do serviço público e do incompetente afeito apenas à bajulação...
Hoje, mais uma vez – com a conivência censora do Facebook –, a mesma ação ocorreu com um texto similar a este, publicado nesta madrugada, a informar sobre o ocorrido. Os tempos são outros, no entanto a cobra dos olhos verdes continua crente fervoroso do poder do arbítrio e do desprezo pela opinião livre, esteio do sistema democrático. Ademais, nada havia em ofensas morais ou contra sua honra no meu escrito. Como sempre faço em meus textos, apelei ao jocoso, ao humor escrachado e ao deboche, mas no limite do legalmente aceitável...
O motivo para o abalo sentimental e a falta de humor deste interlocutor da impertinência é o texto com sua biografia, publicado logo abaixo. Que os senhores tirem suas próprias conclusões!
Informo ao respeitável público que a tentativa deste senador de bloquear meu Facebook e impedir-me de me comunicar com a comunidade de cuja voz tornei-me reverberador é para mim uma declaração formal de guerra, que eu aceito... Sigamos em frente!

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Atualizado por David Leite às 18h50
AÇÃO NA JUSTIÇA EM CURSO
Há pouco estive reunido com meus advogados e já combinamos uma estratégia para denunciar o Facebook à Justiça pelo descumprimento de uma das cláusulas pétreas da Constituição brasileira, a que trata sobre “liberdade de expressão”.
Por tratar-se de uma empresa estrangeira atuando no território nacional, o Facebook pode imaginar que suas regras próprias são superiores à Carta Magna nacional. Mas comete um sério erro e haverá de responder por ele. Uma ação liminar buscará intimar a empresa a restabelecer as postagens censuradas.
Espero que a Justiça brasileira faça justiça, sobretudo porque o conteúdo surrupiado pelo Facebook é de natureza política, trata acerca de uma pessoa pública, portanto sujeita à crítica, e não constitui ofensa a honra ou a moral. O Brasil tem leis...
Sigamos! 


TEXTO CENSURADO POR VALADARES NO FACEBOOK
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ANTÔNIO CARLOS VALADARES: UMA “ILHA” CERCADA
DE DEJETOS MORAIS POR TODOS OS LADOS
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Por David Leite | 09/05/2013 às 19h10 | Eleições 2014
Seria Antônio Carlos Valadares uma “ilha” de despudor? Doutor “honoris causa” na arte da dissimulação e do engodo, o senador foi por toda a vida capaz de enganar com gestos afáveis e aquela voz mansa até o mais ardiloso dos danados... A cobra dos olhos verdes já passou a perna em muita gente. Agora tenta mais uma vez enganar a todos ao mesmo tempo...
Um breve histórico: arrimo da Ditadura Militar, Antônio Carlos Valadares entrou em 1966 para a Arena do general Costa e Silva. No ano seguinte estava prefeito da terra natal Simão Dias. Em 1971 elege-se deputado estadual e em 1979 torna-se secretário estadual de educação, pelas graças do governador Augusto Franco. Fica amigo do ex-prefeito João Alves Filho.
A primeira vítima do cinismo de Antônio Carlos Valadares foi Augusto Franco. Para humilhá-lo, juntou-se a João Alves Filho e à estrela em ascensão Jackson Barreto. Elegeu-se governador em 1986 num pleito emblemático: foi o único político da “nova Arena” – o PDS – a conquistar a vitória; os demais eram do PMDB. Sob a influência de João Batista de Oliveira e Figueiredo, Antônio Carlos Valadares tratou na base do cassetete e do camburão servidores públicos grevistas. Nem o deputado estadual e profissional da incitação de greves Marcelo Déda escapou do sapeca-iaiá num protesto nas cercanias do Palácio Olímpio Campos.
Jackson Barreto seria a segunda vítima do gene ilusionista de Antônio Carlos Valadares. Uma tramoia urdida em parceria com Marcelo Déda cassou-lhe o mandato de prefeito de Aracaju (1988) sob a alegação de “corrupção”. A famosa “Rede Cabaú – eufemismo criado pelo saudoso jornalista Fernando Sávio para denunciar o uso político da TV da família Franco – era o principal veículo das denúncias. Inconformado com a patifaria de quem havia ajudado a eleger, um choroso Jackson Barreto responsabilizou Antônio Carlos Valadares em pleno horário eleitoral pela morte da mãe dele... “de desgosto”!
Naquele momento, Antônio Carlos Valadares começou a dar sinais de desconforto com a pretensão do ministro do Interior da gestão de José Sarney João Alves Filho de retornar ao governo. O Negão foi a terceira vítima do veneno de Antônio Carlos Valadares – e por conseguinte, o seu passado de arrimo da ditadura. Antônio Carlos Valadares rompeu com o PFL e avançou para o PSB, numa guinada espetacular à esquerda. Em 1994, ainda sem mandato, se acumplicia com Jackson Barreto e Marcelo Déda para derrotar o antigo aliado senador Albano Franco, candidato do Negão ao governo. Acabou eleito senador...
De lá para cá, Antônio Carlos Valadares tentou a sorte como candidato a prefeito de Aracaju (2000) e acabou derrotado. Aliou-se de novo a todos os políticos de Sergipe e passou a rasteira em boa parte deles... mais uma vez! Trabalhou para eleger Mula da Silva, Marcelo Déda e Dilma Rousseff. No entanto, só mantém o apoio ao grupo petista para não perder os mais de 500 cargos que dispõe no governo em Brasília e em Sergipe, apesar de já trabalhar abertamente a candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos à presidência.
Após a fragorosa derrota em 2012 na própria Simão Dias para o candidato dos irmãos Amorim, Antônio Carlos Valadares abandonou o riso singelo de Monalisa e hoje é uma pessoa amargurada, sem trato afável até mesmo com os correligionários – recentemente, acusou a deputada Maria de Mendonça de ser a responsável pela doença de Marcelo Déda. Nesta semana prejudicou os parceleiros do baixo São Francisco ao impedir a vinda a Sergipe do presidente da Codevasf, apenas porque o encontro não havia sido agendado por ele. Um gesto pouco republicano!
O pior sinal da decadência de Antônio Carlos Valadares, porém, não é a tentativa de apoderar-se de influente no cenário nacional. Quem o conhece sabe que ele se arrepia todo se alguém põe sob suspeita sua conduta ética e moral – se tocar na honestidade, então, ele infarta! Sendo assim, Antônio Carlos Valadares seria uma “ilha” cercada de dejetos morais por todos os lados: entregou a vice-presidência do PSB/SE a ninguém menos que o ex-prefeito de Capela Manoel Messias dos Santos (vulgo Sukita), acusado de sacar R$ 6 milhões do erário na boca do caixa, e tem como “conselheiro político” o assacador de prefeitos George Magalhães. “Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”...
Eis minha dúvida: será que por estar de cabeça quente – já que pode ser passado para trás pelos irmãos Amorim nas negociações para garantir um palanque vitorioso em Sergipe a Eduardo Campos – nem implante de cabelo estaria mais se segurando no cocuruto do nobre senador? É a vida, gente! Quem se acha esperto, um dia encontra um esperto e meio..

DESPREZADO E SEM FORÇA POLÍTICA,
CHIQUINHO GUALBERTO CHORA SUAS MÁGOAS

Por David Leite | 08/05/2013 às 06h00 | Políticas Públicas
Os petistas são muito engraçados... Quando eram oposição, imprensa boa era a que denunciava o governo e expunha as mazelas dos políticos governistas. Ao assumir, vêm tentando regulamentar a mídia e a imprensa, eufemismo para intervir na produção do conteúdo a fim de adequá-lo ao projeto de poder do petismo. Imprensa boa é a cevada... e domesticada!
Da mesma forma, Judiciário e Congresso têm de se submeter ao mando do petismo ou destoam do purismo de intenções tanto acalantado pelo partido como um seu monopólio desde os tempos imemoriais das cavernas. É por isso que o PT sergipano se ressente tanto de não mais poder ditar ordens nem apontar o dedo na cara dos deputados estaduais.
Apesar desse afã mandonista, não causou qualquer reboliço o berreiro do petista Francisco Gualberto, também conhecido como “o cabra do facão”, após a aprovação ontem do Proinveste – financiamento para socorrer estados falidos! O choro do bisonho ex-líder da bancada da situação resume a mágoa jamais contida pela derrota para o grupo liderado pelos irmãos Amorim!
Para Francisco Gualberto, a bancada governista só votou a favor do Proinveste porque respeita a negociação feita entre o governador e a oposição, “mas ao nosso ver, o projeto original é que continha a época e a forma correta para se obter o empréstimo”. Trocando em miúdos: se não advém da sapiência do petismo, qualquer projeto, por melhor que seja, é lixo.
Pavio curto e desprovido de traquejo, Chiquinho Gualberto (clique na foto para ampliar) acabou desprezado pelo próprio governo. Sem força política para tentar uma reeleição – afastou-se da militância de base ao tornar-se membro da burguesia festiva da esquerda – é a cara da derrota antecipada... Incapaz de liderar a “bancada do amém”, acabou engolido pela oposição e agora choraminga!
Os petistas são mesmo muito engraçados...
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Com informações de http://www.faxaju.com.br/conteudo.asp?id=162972.

GALEGUINHA DOS ZÓIS VERDE-AZULADOS

Por David Leite | 07/05/2013 às 15h45 | Humor
Dilma Rousseff está cada vez mais branca – e loira!

ANIVERSÁRIO DO VICE JACKSON BARRETO:
UMA IDADE SAFADA... VAMOS COMEMORAR! 
Por David Leite | 05/05/2013 às 10h30 | Gente
Dizem os mais experientes que uma boa gargalhada, uma única que seja durante o dia, traz um reforço aos músculos do coração. É como se você o malhasse numa academia... uma academia do riso. E devemos rir de tudo, mesmo. De nós, dos outros... Hoje, gostaria de prestar uma homenagem a um dos grandes políticos de Sergipe, que completa 69 anos de vida... muito bem vividos, aliás!
Conheci Jackson Barreto quando eu ainda era estudante na antiga Escola Técnica Federal de Sergipe, em 1984, quando ingressei no PCB – sim, amigos, já fui “comunista”. De lá para cá, o tempo nos levou a embates interessantes. Mas hoje é dia de alegria, de festa...
Então, que JB (clique na imagem para ampliar) tenha muita saúde, paz e prosperidade!

CAIXA DE LENÇOS PARA CONSOLAR O POETA CARLOS CAUÊ
E A FÁBRICA DE “COCIDO MADRILEÑO” DE JACKSON BARRETO


Por David Leite | 05/05/2013 às 18h05 | Comportamento & Estilo
Os produtos Hermès são símbolos de estilo, elegância e bom gosto. Fazem parte do acalentado universo dos apreciadores da “haute couture”... Pois imaginem só, um boato alardeado por desafetos assevera que o secretário estadual de Comunicação Carlos Roberto da Silva, o Carlos Cauê, teria recebido de presente ontem uma caixa dos icônicos e fabulosos lenços de seda da famosa marca francesa... O motivo não teria sido dos melhores, contudo!
Na sexta-feira, o secretário-chefe da Casa Civil Sílvio Santos conversava com André Barros e Rosalvo Nogueira na Jovem Pan FM quando foi questionado se a gestão do PT havia empacado após a doença do governador Marcelo Déda. O danado respondeu: “A verdade é que o governo não se comunica bem... É aquela antiga história do ovo de pata e o da galinha: a gente não cacareja muito nosso ovo! Há uma certa dificuldade em comunicar...”
Ter seu trabalho avaliado como de efeito positivo ZERO afetou o sensível Carlos Cauê, não obstante os R$ 175 milhões torrados nos últimos cinco anos pela SeCom em propaganda e afagos a jornalistas, radialistas e ratos cibernéticos para elogiarem o governo. O secretário teria falado até em conspiração, porquanto desde os tempos do curso de História na UFS – quando repastava na elegância suprema bolachão com mariola de banana e Tubaína –, ele tem sido devoto fiel do padrinho Jackson Barreto, hoje visto com severa desconfiança pela turma do PT.
Em solidariedade ao poeta alagoano sergipanizado e para consolá-lo com distinção, amigos do peito a quem Carlos Cauê agracia com verbas públicas através de anúncios fajutos em publicações de audiência ínfima e tabela de preço de gente grande, teriam se cotizado e comprado uma vistosa caixa dos citados mimos, a fim de que o secretário possa enxugar as lágrimas com o afã reservado aos cultuadores do melhor “port élégant” europeu.
Por falar no Velho Continente, retornou de suas férias remuneradas à Espanha o caudaloso Jackson Barreto – é considerado um dos maiores fichas sujas do Brasil. O vice-governador trouxe na bagagem uma ideia espetacular. Apaixonado pelo “cocido madrileño”, tradicional prato da culinária espanhola, o cujo pretende incentivar a implantação em Sergipe de uma filial do famoso restaurante Malacatin, da Plaza de Cascorro em Madri (clique na imagem para ampliar).
A inspiração de Jackson Barreto para trazer o Malacatin deu-se após relembrar de uma incursão do então governador João Alves Filho à China, em 2006. À época deputado federal, o hoje vice-governador fez chacota com o Negão por ter o cabra prometido erguer junto ao porto na Barra dos Coqueiros uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) nos mesmos moldes implementados no oriente: “Ele vai implantar uma fábrica de cavaco chinês”...
Carlos Cauê e Jackson Barreto são personas de indiscutível fino trato. O primeiro é um diletante apreciador da frança, dos franceses, das bermudas de tactel e legítimas sandálias Havaianas. O outro, um ex-carteiro muito viajado, apaixonado pela Espanha e pelos espanhóis. Temos, assim, figuras de “bom goût” das quais Sergipe se orgulha pelo garbo e... simplicidade!