- CAPRICHOS DO PROCURADOR É inusitada a peleja travada entre comerciantes da Paia de Aruana e Ministério Publico Federal de Sergipe. A sociedade sergipana assistiu perplexa e assustada o desfecho dessa injusta querela. Diversos atores sociais, principalmente jornalistas, manifestaram-se na imprensa as suas indignações contra o absurdo que se configurou numa das mais arrogantes investidas daquele poder que, em nome de defender a sociedade, acaba se voltando contra ela. Mas alguns fatos precisam ser esclarecidos, para que a população entenda o que é que existe de pano de fundo nesta história e que a outra parte jamais irá contar. Em 2000, após uma reunião festiva em uma mansão nas dunas da Aruana, casa da americana Caroline, com a presença de algumas figuras importantes de vários poderes, interessados na valorização da área, ficou decidido acabar com os bares da praia naquela localidade. Orientados, criaram uma associação de moradores para provocar o Ministério Publico Federal. A partir desta data, o procurador Paulo Jacobina iniciou um processo, com uma postura pessoal e no mínimo estranha, chegando em reunião com vários órgãos, inclusive com o prefeito de Aracaju, na época João Augusto Gama, o procurador dirigiu-se a mim de maneira agressiva e disse: “Eu vou derrubar o seu bar”, no caso o Botequim.bom.br. Criando, entre os presentes, uma situação vexatória, um sentimento de constrangimento. Não fosse a turma do deixa disso com o tradicional: calma Jacó, que é isso Jacó, deixa disso Jacó, pro home se aquetá, eu teria tomado uns catiripapos. O professor Jorge Carvalho levantou e disse em meu ouvido “cuidado Tonho Leite o homem é faixa preta”. Aí é que eu tremia de medo: o homem babava de raiva, na sala dele, e faixa preta. Eu ia apanhar e muito. Por diversas vezes o procurador repetiu esta cena, não somente comigo, mas com outros companheiros donos de bares da Aruana, com virulência, criando um ódio, uma obsessão. Alegava o Sr. Paulo Jacobina que se tratava de área de preservação ambiental. Por coincidência, concomitante com a tenaz resistência do procurador, no que se refere à Aruana, várias mansões foram construídas em dunas por todo litoral sergipano, inclusive na própria Aruana, que hoje possui um prédio de 12 andares e um condomínio da casas nas dunas em frente aos bares que foram derrubados. Na verdade a idéia era demolir os bares deixando a área livre para novos empreendimentos. Este argumento de que os bares estavam invadindo uma área de preservação ambiental, é querer subestimar a inteligência da sabedoria. O IBAMA, que em principio dizia ali ser área de preservação, reconheceu em documento, no decorrer do processo, não ser mais aquela era área de preservação, depois da construção da rodovia. Por que será que o Ministério Público Federal considera os Bares da Aruana como uma ocupação ilegal, uma agressão ao meio ambiente, e não enxerga situações berrantes, verdadeiros escândalos como o Bairro Jardins e o seu Parque Tramandaí, as mansões nas dunas na Praia do Saco, os grandes bares das praias da Sarney, e recentemente o Hotel Star Fish, que construiu uma piscina dentro do mar, além de diversas construções sem o menor respeito ao meio ambiente? Por que sempre dois pesos e duas medidas? A quem interessa a retirada dos bares da Aruana? Qual o benefício para a sociedade, seja de ordem econômica ou ambiental? Qual o beneficio para os pais de família que dali tiravam o sustento?. É isto que o Ministério Público Federal quer? Tenho certeza que não. Tenho certeza que nas suas atribuições não constam atitudes prepotentes desta natureza. Tenho certeza que não permite sadismo de membros diante do choro de oprimidos perdedores. Gargalhadas em contraponto com uma profunda tristeza. Os últimos bares destruídos pelas maquinas do Ministério Publico Federal, protegido por forte esquema policial, Bombeiros, armas de grande potencia da Policia Federal, eram bares considerados dos mais equipados da orla de Aracaju. E eu pergunto: quem vai pagar o prejuízo? Apelo para que o Ministério Público Federal, órgão do qual a sociedade sempre espera lisura em seus julgamentos, reveja este processo e corrija este ato de injustiça cometido por alguns dos seus membros. Seria uma forte demonstração de grandeza que a sociedade saberia muito bem enxergar no órgão que ela tem como seu maior protetor. Antônio Leite Proprietário do Botequim.Bom.BR
Agora a pouco, recebi um resumo do discurso de Barack Obama na última prévia para a indicação à Presidência dos EUA. Quer gostemos ou não, os Estados Unidos fazem mais uma vez uma grande reviravolta na história, a partir de sua política interna, com reflexo no resto do mundo. Barack Obama entrou na disputa como patinho feio diante do poderoso clã dos Clinton, personificado pela senadora Hillary Clinton. A campanha dele mobilizou como nunca a juventude americana – que compareceu em massa às votações – e acendeu o orgulho na comunidade afro-descendente. Hillary Clinton sai da disputa maior. O discurso efusivo feito agora a pouco, onde reconheceu a vitória do oponente, é mais um grandioso espetáculo da democracia americana. Ela até cogitou ser candidata à vice-presidente. Num país rescaldado por séculos de segregação racial, quando há quarenta e cinco anos havia assentos exclusivos só para negros nos ônibus e os sanitários eram separados pela cor da pele, a indicação de Barack Obama aprofunda indelevelmente o conceito de civilidade e cidadania. Ontem à noite, o candidato republicano, senador John McCain, fez um duro ataque a Barack Obama, pouco antes de virar fato consumado a escolha dele. A disputa nos próximos meses promete ser dura. Se vencer as eleições, Barack Obama será o homem mais poderoso do planeta. O líder estrangeiro que apertar a sua mão negra terá de repensar as relações entre poder, inteligência, raça e cor da pele. Nada será como antes...
Leia a seguir a tradução que fiz do comunicado e abaixo o comunicado original.
David, Estou prestes a finalizar esta etapa (da campanha) em Saint Paul (Minnesota) e anunciar que vencemos a nomeação do Partido Democrata para presidente dos Estados Unidos.
Tem sido uma longa jornada e todos nós devemos aproveitar para agradecer a senadora Hillary Clinton, que fez história nesta campanha. Nosso partido e nosso país estão melhor agora por conta dela.
Preciso que você compreenda o que temos pela frente. Na noite passada, o senador John McCain (candidato Republicano) delineou uma visão da América que é bastante diferente da nossa - uma visão na qual perdura a desastrosa política de George W. Bush.
Contudo, este é o nosso momento. Esta é a nossa vez. É o nosso instante de virar a página de políticas ultrapassadas e trazer novas idéias e uma nova energia para enfrentar os desafios que temos pela frente. É o nosso tempo para dar ao país que amamos um novo rumo.
Será uma missão difícil. Mas graças a você e a milhões de outros doadores e voluntários, ninguém mais (do que eu) está tão preparado para tal desafio.
Obrigado por tudo que você fez para nos fazer chegar até aqui. Vamos continuar a fazer história.
Barack
------------------------------------------------------- David, I'm about to take the stage in St. Paul and announce that we have won the Democratic nomination for President of the United States. It's been a long journey, and we should all pause to thank Hillary Clinton, who made history in this campaign. Our party and our country are better off because of her. I want to make sure you understand what's ahead of us. Earlier tonight, John McCain outlined a vision of America that's very different from ours -- a vision that continues the disastrous policies of George W. Bush. But this is our moment. This is our time. Our time to turn the page on the policies of the past and bring new energy and new ideas to the challenges we face. Our time to offer a new direction for the country we love. It's going to take hard work, but thanks to you and millions of other donors and volunteers, no one has ever been more prepared for such a challenge. Thank you for everything you've done to get us here. Let's keep making history. Barack
- Parêntese importante – Por tratar-se de órgão extra-oficial do governo das mudanças para pior, o Jornal do Dia merece todo o crédito. A edição deste domingo fala em milhões e não em R$ 600 mil apenas, como valores pagos por Marcelo Déda à Construtora Gautama. Diante dos “novos” números, quem fala a verdade: o governo do PT, ao declarar quanto de fato repassou ou o JD. Seria mais outra das recorrentes barrigadas?
A primeira etapa da adutora do São Francisco foi inaugurada em 1980, no governo de Augusto Franco. Aracaju passou a ser a primeira capital do Nordeste abastecida pelo São Francisco. Em 1992, João Alves Filho iniciou o projeto para a duplicação do sistema, considerado obsoleto para atender à demanda futura. Coube a Albano Franco contratar a empreiteira, em 1997. Ao assumir o terceiro mandato (2003), João Alves Filho encontrou a obra em andamento com a Construtora Gautama. A adutora do São Francisco é uma obra gigantesca. Começou com Albano Franco, teve seqüência na gestão de João Alves Filho e segue no governo do PT. Custou até agora mais de R$ 220 milhões. Financiada pela Caixa Econômica Federal, a obra teve e tem todas as fases de construção fiscalizadas. Pela própria CEF e também pelo Tribunal de Contas da União. Três governos se passaram. Muitos personagens se envolveram com a empreiteira. Uns aparecem na denúncia ao STF. Outros não. O interessante é imaginar o desvio de R$ 178 milhões em três gestões – ou 80% do valor da obra – e a pecha de ladrão recair apenas sobre uns poucos (adversários). Evidências colhidas pela Polícia Federal suscitam surpresa ante a ausência de Belivaldo Chagas entre os indiciados, partindo do princípio de que a “suspeita” deveria valer para todos. Também, não se deve duvidar da possibilidade bastante plausível de perseguição política. Num país onde até ministros da mais alta corte de Justiça têm os telefones “monitorados” pelos arapongas do governo do PT, tudo é possível. A oposição, portanto, tem todo o direito de estranhar...
- A TRANSPARÊNCIA DA MUSA DA PROBIDADE
- Os oposicionistas na Assembléia tentaram a todo custo convencer a bancada do governo a endossar o requerimento à Secretaria de Comunicação solicitando o valor do "investimento" nas publicações onde a secretária Eloísa Galdino aparece com destaque.
- Não houve acordo. O líder governista fez muxoxo do pedido de informação. Para Francisco Gualberto, transparência tinha serventia apenas quando o PT estava na oposição. Hoje, "mando eu!".
- Quinze dias se foram e nada da Secom se manifestar, apresentando espontaneamente os contratos firmados.
- Madame Galdino poderia agora mostrar que nada tem a esconder e revelar quanto finalmente pagou para posar para jornais, revistas e programas de TV, porquanto auto-proclamada musa da transparência e da probidade nas dezenas de entrevista que deu.
- A conta, dizem certos desafetos, é de dar água na boca...