Quinta-feira, 12/06/2008 – Ano II – Edição 274
.
O Rubor de Tânia Soares
Faz quase um mês, a deputada Tânia Soares ficou escandalizada quando adversários do governador Marcelo Déda foram indiciados pelo STF por conta da operação “Navalha”. A comunista se disse “envergonhada, assim como os sergipanos que residem em outras partes do Brasil”. Tânia Soares tem agora mais 237 motivos para ruborizar-se. A partir de 2005, fiscais da CGU estiveram em nove das 100 maiores cidades do país para checar a lisura e eficiência de projetos financiados com verbas federais. Encontrou 652 indícios de irregularidades (licitações forjadas, programas com beneficiários fantasmas, desperdício de equipamentos, sumiço de bens e superfaturamento). Aracaju lidera o ranking. Para vergonha não apenas de Tânia Soares, a CGU aponta 237 “atos de ilicitude” em convênios cuja soma chega a R$ 171 milhões, conforme informou a Folha de S. Paulo (09/06). O relatório da Controladoria foi concluído em dezembro de 2006. Contudo, os problemas perduram. Entre as muitas peripécias flagradas pela CGU há um posto de saúde fantasma no valor de R$ 426 mil. Deveria funcionar no bairro Getúlio Vargas desde a gestão de Marcelo Déda. Para fazer a obra, o então prefeito quis usar uma empresa previamente desclassificada pela comissão de licitação por apresentar preço “inviável”. Detectada a irregularidade, ele prometeu cancelar a licitação. Ainda na gestão de Marcelo Déda, a PMA pagou indevidamente R$ 3,6 mil pela limpeza e infra-estrutura de um terreno antes de comprá-lo. Um ano e meio após a inspeção da CGU, a nesga ainda não foi adquirida. Em março de 2006, foram gastos R$ 36 mil em equipamentos para obras no Bairro Jabotiana. Nada existe por lá. O caso do Hospital Santa Isabel é surreal. O centro cirúrgico e as novas instalações da maternidade deveriam funcionar desde o segundo ano do primeiro mandato de Marcelo Déda na PMA. Seis anos depois, o nosocômio ainda está em obras e busca mais dinheiro para finalizá-las. Num posto de saúde do Bairro Porto Dantas, a gestão de Marcelo Déda colocou a farmácia numa sala com ar-condicionado, toda arrumadinha. Mas a clínica-geral do posto, Jane Marinho de Passos, diz que falta até analgésico Dipirona injetável. A administração de João Alves Filho não poderia escapar dos fiscais da CUG. Parte dos equipamentos destinados à instalação de central de alarme e rede de iluminação de emergência no Colégio Atheneu Sergipense nunca foi usada e outra parte simplesmente desapareceu. Prejuízo: R$ 8,5 mil. A deputada Tânia Soares pode agora voltar à tribuna da Assembléia para mais uma vez mostrar-se vermelhamente ruborizada. Motivos ela tem de sobra. Aliás, 237 bons motivos. Resta saber se terá coragem de se envergonhar publicamente por peripécias cometidas na gestão do companheiro Marcelo Déda, como fez despudoradamente com os adversários.
.
Edvaldo Nogueira Tira o Braço da Seringa Marcelo Déda Está Dodói
À Folha de S. Paulo, o prefeito-candidato negou qualquer irregularidade nos contratos questionados pela CGU. Edvaldo Nogueira atribui os problemas ou a questões burocráticas e pendências jurídicas ou a gestões anteriores. Exatamente: a culpa é de Marcelo Déda, João Augusto Gama... Interessante foi a desculpa de Marcelo Déda para escapar da Folha de S. Paulo. Mandou dizer que está doente e não poderia falar – engessou as duas mãos, queimou a língua ou pegou a malvada dengue? Já o arguto deputado-secretário de Saúde Rogério Carvalho, responsável pelos contratos suspeitos, foi mais ligeiro. Disse que suas explicações foram dadas à CGU em 2006. O rapaz danado nada teria a acrescentar. O ex-governador João Alves Filho não foi localizado. A chefa da Procuradoria da República em Sergipe, Eunice Dantas Carvalho, afirmou que vai analisar a papelada para definir se cabem ações cíveis e criminais. É esperar para ver se esse bonde vai mesmo andar...

Quarta-feira, 11/06/2008 – Ano II – Edição 273
.
Atos de Selvageria
De um lado, socos, pontapés, empurrões, gás lacrimogêneo... Do outro, hematomas, caras quebradas, humilhação! A Tropa de Elite do governo do PT mais uma vez mostrou-se inapta para intervir em conflitos desarmados. As vítimas recentes da desinteligência da Polícia Militar são agora os sem-teto. Faz poucos meses, a mesmíssima Tropa de Elite do governo do PT surrou estudantes do Colégio Dom Luciano. Em diferentes ocasiões, já havia surrado estudantes da Unit e da UFS. Como ninguém foi punido, a banalização da violência contra “insubordinados” desarmados virou regrar na PM. Ontem, a Secretaria Estadual de Comunicação publicou comunicado onde pretendeu desvincular o governador Marcelo Déda – e o próprio governo – da ação truculenta. Em cada palavra, a confirmação da omissão, o descaramento... A Secom diz que o governo agiu legalmente ao expulsar os desabrigados dos escombros do Hotel Brisa Mar, pois “a lei lhe permite agir imediatamente para impedir a ocupação indevida de propriedade pública”. Quem na oposição criticava a desocupação de fazendas e acostamentos de rodovias invadidas pelos sem-terra, mostrou-se no poder radical no trato com os movimentos sociais. A Secom diz que os invasores usaram de força para ocupar o terreno. Mentira! No rádio, testemunhas disseram que o local estava abandonado fazia tempo. A Secom diz que a PM “buscou sempre uma saída pacífica”. Mentira! Ao chegar ao local, conforme testemunhas ouvidas pela imprensa, a Tropa de Elite do governo do PT ordenou a desocupação. Revoltados, pois não tinham para onde ir, os invasores passaram a usar palavras de ordem, o que “ofendeu” a PM. Resultado da “ofensa”: a porrada comeu! A Secom diz que a Tropa de Elite do governo do PT “atuou nos limites da moderação, impedindo a entrada de mais 150 pessoas ao local”. Mentira! Imagens das emissoras de TV e fotos de jornais mostraram exatamente o contrário. Segundo invasores, a PM atacou física e moralmente até mulheres e crianças. A Secom diz que entre os invasores há beneficiados por projetos habitacionais do governo do PT ou cadastrados em programas com obras em execução. Meia verdade! Apenas uns poucos entre os mais de 300 sem-teto tinham cadastro em programas habitacionais e somente dois deles foram beneficiados anteriormente, contudo, não através de programas do governo do PT sergipano. A Secom diz que o governo do PT “enfrenta com coragem o drama do déficit habitacional”. Mentira! Todos os programas habitacionais em curso no estado são patrocinados, financiados e mantidos pelo governo federal. Até o programa “Sergipe Minha Casa” (criado no ex-governo), que substituía casebres de taipa por casas de alvenaria, foi cancelado no ano passado. Não obstante, a entrega entre 2003 e 2006 de quase 10 mil unidades nos municípios com menor IDH. A Secom diz que o governo do PT “em nenhum momento deixou de prestar assistência às pessoas que estavam no local”. Mentira! Conforme os próprios invasores testemunharam, somente no dia anterior à desocupação do Brisa Mar uma equipe da secretária Ana Lúcia Menezes (Inclusão Social) esteve no local. Cadastrou famílias, mas nada acertou quanto ao abrigo pós-desocupação. Para amenizar os efeitos da dantesca selvageria promovida por sua Tropa de Elite, o governo do PT alojou de última hora os desabrigados em galpões do Estado. Por que, então, permitiu a invasão uma área pública se fazia parte do plano de desocupação alojá-las provisoriamente? A resposta é simples: tal “plano” simplesmente não existia. Foi criado um tapa-buraco, visando remediar o estrago à imagem. A Secom encerrou a nota garantindo que o governo do PT “não abrirá mão do dever de preservar o patrimônio dos sergipanos”. Espera-se apenas que para cumprir o intento o governo das mudanças para pior não volte a usar o cassetete como argumento ao convencimento. Pega mal. Muito mal! Por incompetência ou omissão, a responsabilidade pela baixaria ocorrida no sábado é toda e tão somente do governo do PT. Doa a quem doer!
. Os Oportunistas Nas vezes em que o povo pobre acaba vítima do poder desmedido e excessivo, sempre surgem os espertinhos com aquele apetite voraz para aparecer de bons-moços. Dois deles deveriam manter-se caladinhos. O primeiro é o líder do governo na Assembléia, Francisco Gualberto. Semana passada, armado com um facão, o deputado petista saiu em perigosa perseguição a um atabalhoado, chato e rouco sindicalista por conta da eleição do sindicato dos professores da prefeitura de Aracaju. Apelidado de Ninja, Rambo e até de Chuck Noris de São Cristóvão, Francisco Gualberto é o próprio símbolo do excesso desmedido, da violência gratuita, da insânia, do poder luxurioso. Ele a defender um governo marcado pela truculência policial só aumenta os prejuízos à imagem de ambos. O segundo é o radialista-deputado tampão Gilmar Carvalho. O outrora implacável defensor dos frascos e comprimidos amansou, serenamente. Talvez ressabiado pelas dezenas de processo e condenações judiciais por calúnia e difamação – além, claro, do óbvio esforço para resguardar a própria pele, afinal depende do governador Marcelo Déda para seguir deputando. Desta feita, o governador de plantão não foi chamado pelo Cão-Cão de “frouxo” – que o diga Albano Franco. Por hora, Gilmar Carvalho fica satisfeito apenas com a demissão do comando da PM e fica tudo resolvido. Também, para “sorte” do governo do PT, ele não disse que “vivemos um desgoverno”, nem que temos “um governo acovardado, acuado pela incompetência”. Em certas ocasiões, o silêncio é a melhor das virtudes...
.
Tonho Leite Revoltado
O ator, publicitário e empresário Antônio Leite distribuiu ontem artigo com o ponto de vista dele quanto à derrubada dos bares da Praia de Aruana. Pelo conteúdo bombástico, publico o texto completo:
  • CAPRICHOS DO PROCURADOR É inusitada a peleja travada entre comerciantes da Paia de Aruana e Ministério Publico Federal de Sergipe. A sociedade sergipana assistiu perplexa e assustada o desfecho dessa injusta querela. Diversos atores sociais, principalmente jornalistas, manifestaram-se na imprensa as suas indignações contra o absurdo que se configurou numa das mais arrogantes investidas daquele poder que, em nome de defender a sociedade, acaba se voltando contra ela. Mas alguns fatos precisam ser esclarecidos, para que a população entenda o que é que existe de pano de fundo nesta história e que a outra parte jamais irá contar. Em 2000, após uma reunião festiva em uma mansão nas dunas da Aruana, casa da americana Caroline, com a presença de algumas figuras importantes de vários poderes, interessados na valorização da área, ficou decidido acabar com os bares da praia naquela localidade. Orientados, criaram uma associação de moradores para provocar o Ministério Publico Federal. A partir desta data, o procurador Paulo Jacobina iniciou um processo, com uma postura pessoal e no mínimo estranha, chegando em reunião com vários órgãos, inclusive com o prefeito de Aracaju, na época João Augusto Gama, o procurador dirigiu-se a mim de maneira agressiva e disse: “Eu vou derrubar o seu bar”, no caso o Botequim.bom.br. Criando, entre os presentes, uma situação vexatória, um sentimento de constrangimento. Não fosse a turma do deixa disso com o tradicional: calma Jacó, que é isso Jacó, deixa disso Jacó, pro home se aquetá, eu teria tomado uns catiripapos. O professor Jorge Carvalho levantou e disse em meu ouvido “cuidado Tonho Leite o homem é faixa preta”. Aí é que eu tremia de medo: o homem babava de raiva, na sala dele, e faixa preta. Eu ia apanhar e muito. Por diversas vezes o procurador repetiu esta cena, não somente comigo, mas com outros companheiros donos de bares da Aruana, com virulência, criando um ódio, uma obsessão. Alegava o Sr. Paulo Jacobina que se tratava de área de preservação ambiental. Por coincidência, concomitante com a tenaz resistência do procurador, no que se refere à Aruana, várias mansões foram construídas em dunas por todo litoral sergipano, inclusive na própria Aruana, que hoje possui um prédio de 12 andares e um condomínio da casas nas dunas em frente aos bares que foram derrubados. Na verdade a idéia era demolir os bares deixando a área livre para novos empreendimentos. Este argumento de que os bares estavam invadindo uma área de preservação ambiental, é querer subestimar a inteligência da sabedoria. O IBAMA, que em principio dizia ali ser área de preservação, reconheceu em documento, no decorrer do processo, não ser mais aquela era área de preservação, depois da construção da rodovia. Por que será que o Ministério Público Federal considera os Bares da Aruana como uma ocupação ilegal, uma agressão ao meio ambiente, e não enxerga situações berrantes, verdadeiros escândalos como o Bairro Jardins e o seu Parque Tramandaí, as mansões nas dunas na Praia do Saco, os grandes bares das praias da Sarney, e recentemente o Hotel Star Fish, que construiu uma piscina dentro do mar, além de diversas construções sem o menor respeito ao meio ambiente? Por que sempre dois pesos e duas medidas? A quem interessa a retirada dos bares da Aruana? Qual o benefício para a sociedade, seja de ordem econômica ou ambiental? Qual o beneficio para os pais de família que dali tiravam o sustento?. É isto que o Ministério Público Federal quer? Tenho certeza que não. Tenho certeza que nas suas atribuições não constam atitudes prepotentes desta natureza. Tenho certeza que não permite sadismo de membros diante do choro de oprimidos perdedores. Gargalhadas em contraponto com uma profunda tristeza. Os últimos bares destruídos pelas maquinas do Ministério Publico Federal, protegido por forte esquema policial, Bombeiros, armas de grande potencia da Policia Federal, eram bares considerados dos mais equipados da orla de Aracaju. E eu pergunto: quem vai pagar o prejuízo? Apelo para que o Ministério Público Federal, órgão do qual a sociedade sempre espera lisura em seus julgamentos, reveja este processo e corrija este ato de injustiça cometido por alguns dos seus membros. Seria uma forte demonstração de grandeza que a sociedade saberia muito bem enxergar no órgão que ela tem como seu maior protetor. Antônio Leite Proprietário do Botequim.Bom.BR

Terça-feira, 10/06/2008 – Ano II – Edição 272 Um Ninho Para Albano Franco
Cada eleição tem sua história. A máxima já tornada popular é seguida à risca por Albano Franco. Tão difícil quanto encontrar o líder tucano num mesmo palanque em eleições seguidas é vê-lo decidir antecipadamente (e para valer) a quem de fato apoiará num pleito. Candidato à reeleição em 1998, Albano Franco surpreendeu o planeta quando se aliou a Jackson Barreto. Não obstante a fraqueza moral de quem viveu a emporcalhar a imagem da família Franco por quase um quarto de século e depois rendeu-se a “Rede Cabaú”, a composição revelou até onde o grão-tucano é capaz de ir para manter-se influente. Após um período de recomposição com o então PFL, indicando Fabiano Oliveira para vice-governador da chapa de João Alves Filho em 2006, Albano Franco agora flerta com o PT. A engenharia política não é simples: onde o PSDB tiver mais chances, o PT indica o vice-prefeito e vice-versa. Nas conversas com Albano Franco, Marcelo Déda deixa transparecer muitas incertezas. O deputado tucano também está determinado a só subir nos palanques do PT e aliados se puder emplacar algumas prefeituras e outros petiscos. O caso de Aracaju é o mais emblemático. Albano Franco já conversou com todo mundo. Agora, as asas do tucano pendem para as bandas de Edvaldo Nogueira. Tudo, porém, ainda depende de Marcelo Déda. Mas não será surpresa se até as convenções Albano Franco simplesmente partir para outro ninho, que lhe assegure o esperado conforto... . Passe Mais Caro Caso João Alves Filho resolva revirar de cabeça para baixo o pleito de outubro, apresentando a si mesmo como candidato, a orientação da Executiva Nacional do PSDB é de apoiar a candidatura do ex-governador. A decisão foi noticiada ontem ao radialista-deputado tampão Gilmar Carvalho pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. Ainda esta semana, ele volta a conversar com Albano Franco sobre as eleições de outubro. Segundo Sérgio Guerra, Fabiano Oliveira deveria ser o candidato do partido a prefeito de Aracaju. Como não aceitou entrar na disputa, o apoio vai para o DEM, que mantém com o PSDB uma aliança em nível nacional. Sendo a “orientação” para valer, Marcelo Déda terá de redobrar os encantos visando conquistar os tucanos. O passe fica mais caro!

Segunda-feira, 09/06/2008 – Ano II – Edição 271 Com o Umbigo
A sanha voraz pela destruição pura e simples parece estar no cerne da derrubada dos bares da Praia de Aruana. A metodologia usada para “preservar a área” embute um sofisma: nada haverá em substituição ao que existia! Trata-se de uma lógica dantesca. Destrói-se o que bem ou mal servia e para substituí-lo o vazio de idéias. Os “empresários”, trabalhadores (agora desempregados) e a comunidade recebem como herança os cascalhos ainda não recolhidos. Nenhum projeto de preservação ou lazer resgatará o rescaldo. Estariam incluídos na “área de preservação” os condomínios de luxo de frente para o mar onde tantos poderosos encontram a paz? A pista a beira-mar (em frente ao Tecarmo) também será destruída para repor a praia virgem de dez anos atrás? E o Banho Doce, terá um dia o glamour e a privacidade de outrora? Infeliz da civilização cujos pretensos promotores do bem-estar comum pensam com o umbigo. “Não Contabilizadas” O governo que prometia mudanças realiza um faz de conta com os números da dengue. A imprensa paraestatal – por razões óbvias! – e a imprensa mouca fingem acreditar na epidemia controlada. A Secretaria Estadual da Saúde simplesmente sonega os reais números de casos e vítimas fatais da doença. Desde quando Delúbio Soares inventou as finanças “não contabilizadas” para justificar o caixa dois da campanha do compadre-presidente Lula da Silva e posteriormente o mensalão, omitir passou a ser regra juramentada nos governos petistas, para encobrir mazelas e evitar vexames. Os casos de dengue e os óbitos “não contabilizados” podem acobertar a incontestável verdade. Mas não há como resguardar a frustração daqueles que esperam por mudanças e só as encontra para pior! Vide os noticiosos do rádio e TV. Eles falam por si... Epidemia de Violência A Secretaria de Segurança Pública a muito perdeu o controle. Vive-se uma epidemia de violência cujo resultado é estarrecedor: 510 assaltos a ônibus até sábado passado. O número superou faz tempo todas as ocorrências de 2007. O governo do PT gasta uma fortuna com propaganda no horário nobre das emissoras de TV para se promover. É Tudo uma farsa muito bem montada. Depoimentos “comprados” endossam o inexistente. A realidade do dia a dia é completamente outra. Não há combate real à violência. Até quando o governador Marcelo Déda vai se permitir ignorar a epidemia de violência? Será que o caos da dengue nada ensinou ao governo do PT sobre como agir preventivamente para evitar uma catástrofe? Discursos tão belos, ações constrangedoramente pífias. É muito triste!

Quarta-feira, 04/06/2008 Edição Especial – 11h30
.
BARACK OBAMA

Agora a pouco, recebi um resumo do discurso de Barack Obama na última prévia para a indicação à Presidência dos EUA. Quer gostemos ou não, os Estados Unidos fazem mais uma vez uma grande reviravolta na história, a partir de sua política interna, com reflexo no resto do mundo. Barack Obama entrou na disputa como patinho feio diante do poderoso clã dos Clinton, personificado pela senadora Hillary Clinton. A campanha dele mobilizou como nunca a juventude americana – que compareceu em massa às votações – e acendeu o orgulho na comunidade afro-descendente. Hillary Clinton sai da disputa maior. O discurso efusivo feito agora a pouco, onde reconheceu a vitória do oponente, é mais um grandioso espetáculo da democracia americana. Ela até cogitou ser candidata à vice-presidente. Num país rescaldado por séculos de segregação racial, quando há quarenta e cinco anos havia assentos exclusivos só para negros nos ônibus e os sanitários eram separados pela cor da pele, a indicação de Barack Obama aprofunda indelevelmente o conceito de civilidade e cidadania. Ontem à noite, o candidato republicano, senador John McCain, fez um duro ataque a Barack Obama, pouco antes de virar fato consumado a escolha dele. A disputa nos próximos meses promete ser dura. Se vencer as eleições, Barack Obama será o homem mais poderoso do planeta. O líder estrangeiro que apertar a sua mão negra terá de repensar as relações entre poder, inteligência, raça e cor da pele. Nada será como antes...

Leia a seguir a tradução que fiz do comunicado e abaixo o comunicado original.

David, Estou prestes a finalizar esta etapa (da campanha) em Saint Paul (Minnesota) e anunciar que vencemos a nomeação do Partido Democrata para presidente dos Estados Unidos.

Tem sido uma longa jornada e todos nós devemos aproveitar para agradecer a senadora Hillary Clinton, que fez história nesta campanha. Nosso partido e nosso país estão melhor agora por conta dela.

Preciso que você compreenda o que temos pela frente. Na noite passada, o senador John McCain (candidato Republicano) delineou uma visão da América que é bastante diferente da nossa - uma visão na qual perdura a desastrosa política de George W. Bush.

Contudo, este é o nosso momento. Esta é a nossa vez. É o nosso instante de virar a página de políticas ultrapassadas e trazer novas idéias e uma nova energia para enfrentar os desafios que temos pela frente. É o nosso tempo para dar ao país que amamos um novo rumo.

Será uma missão difícil. Mas graças a você e a milhões de outros doadores e voluntários, ninguém mais (do que eu) está tão preparado para tal desafio.

Obrigado por tudo que você fez para nos fazer chegar até aqui. Vamos continuar a fazer história.

Barack

------------------------------------------------------- David, I'm about to take the stage in St. Paul and announce that we have won the Democratic nomination for President of the United States. It's been a long journey, and we should all pause to thank Hillary Clinton, who made history in this campaign. Our party and our country are better off because of her. I want to make sure you understand what's ahead of us. Earlier tonight, John McCain outlined a vision of America that's very different from ours -- a vision that continues the disastrous policies of George W. Bush. But this is our moment. This is our time. Our time to turn the page on the policies of the past and bring new energy and new ideas to the challenges we face. Our time to offer a new direction for the country we love. It's going to take hard work, but thanks to you and millions of other donors and volunteers, no one has ever been more prepared for such a challenge. Thank you for everything you've done to get us here. Let's keep making history. Barack

Terça-feira, 03/06/2008 – Ano II – Edição 270
.
O Banese Que Se Cuide
O apetite voraz do Banco do Brasil para aquisições deve atingir em breve o pequeno Banco do Estado de Sergipe. Com a compra de instituições menores – já foram engolidos o BRB (Brasília) e Nossa Caixa (São Paulo) –, o BB reúne forças para bater de frente com os concorrentes privados. As investidas são sempre agressivas. Para detonar o Banese, o BB já devorou a folha de pagamento dos servidores de algumas prefeituras sergipanas administradas pelo banco. Os prefeitos não perceberam a jogada do BB para enfraquecer o Banese e transforma-lo num banquete. Caíram como patinhos! O Banese teve importância estratégica no fomento econômico de Sergipe até 2006. Só o Banco do Povo investiu R$ 24 milhões em pequenos empreendimentos. Como resultado, 17.242 postos de trabalho foram abertos, beneficiando majoritariamente mulheres chefes de família (68,5%), especialmente no setor do comércio (79,59%). O governo das mudanças para pior asfixiou o Banco do Povo, considerado pelo Banco Central “o melhor exemplo de execução de microcrédito”. O relatório da conceituada agência internacional de avaliação de risco Austin Rating, publicado em 05/01/2007, destacou a “elevada solidez do Banese, tanto no âmbito financeiro como corporativo-institucional, com efeitos positivos no crescimento e sustentabilidade do banco”. Noutra publicação (VOCÊ S.A. de maio de 2007), o Banese é apontado na primeira posição entre os 20 bancos de pequeno e médio porte com “melhor rentabilidade operacional” no mercado brasileiro. Diz a revista: “O índice preço/lucro para os papéis do Banese tem retorno em quatro anos, contra os habituais 12 anos. A média do setor. O Banese ostenta um retorno sobre o patrimônio de 50%, bastante superior aos 27% da média do mercado”. O governo do PT é o principal responsável pela recente vitória do BB sobre o Banese. Muitas mentiras foram ditas para emporcalhar a imagem do governo passado com a pecha de incompetente – para dizer o mínimo. Ninguém no governo das mudanças para pior tem moral para criticar os prefeitos vendedores de folha, pois deixou sob suspense a real saúde financeira da instituição. As ameaças de retirar apoio aos eventos de prefeituras desertoras não têm outra função senão iludir a população com uma reação tardia. Sabendo das investidas do BB desde o primeiro dia do mandato, o governo do PT deveria ter se precavido para preservar a liquidez do banco. Detratou e agora faz ameaça, ao invés de ter trabalhado a imagem positiva e o convencimento. Na oposição, o PT creditava ao ex-governo o desejo de privatizar o Banese – falava-se até de negociações secretas com o Bradesco. Todos sabem da ligação umbilical do governador Marcelo Déda com o compadre-presidente Lula da Silva. Noutras situações, o governador já afiançou seu intento de jamais contrariar aquele a quem deve parte substancial do sucesso político. O Banese que se cuide! .
Para Bom Entendedor...
Com o “amém” da imprensa paraestatal, regiamente nutrida pelas verbas da Secretaria Estadual de Comunicação, o governo do PT mandou a credibilidade do Banese às favas. Dizia-se com alarde que o banco passou perto de fechar as portas no governo de João Alves Filho. Agora imagine: se a situação do Banese era tão precária, por que a oposição da época, personificada pelo então prefeito Marcelo Déda e pelo deputado federal Jackson Barreto, aliados do governo Lula da Silva, não pediu a intervenção do Banco Central por gestão fraudulenta? Na mesma linha de raciocínio, tendo em conta o tratamento VIP dispensado ao ex-governador pelo governo federal, por que manter um banco à beira de um ataque de nervos nas mãos de um perigoso adversário? O governo do PT diz ter recebido o Banese na UTI, mas anuncia lucro de R$ 28,4 milhões em 2007 “depois dos remédios aplicados”. Rápido e fácil. Já a mesmíssima imprensa paraestatal ignora as perseguições contra servidores de carreira da instituição. As “bondades” do governo das mudanças para pior vão da redução salarial ao corte de inúmeros outros benefícios já incorporados. Torna-se claríssima a fonte do tal “lucro real”.
.
Eles Merecem
O crédito serve para boa parte. Na verdade, para a maioria dos servidores do Banese. Gente cuja vida sofreu mudança, mas não a prometida nos palanques pelo então candidato Marcelo Déda. Quem acreditou...

Aos assinantes: Estamos com problemas no provedor de envio do ABRA-O-OLHO. Esperamos saná-los em breve. Gratos pela compreensão, David Leite//

Quarta-feira, 28.04.2008 - Ano II - Edição 269
. AINDA HÁ TEMPO
A pendenga de Tobias Barreto, onde Edvan Amorim resolveu mexer na cumbuca, promete ser desastrosa para o PT. Tudo indica, o empresário começa a dar o troco nos petistas e nos aliados do governo do PT pelo salto alto. O objetivo é diminuir ao máximo a influência destes grupos para 2010. O presidente do PR e do PSC pretende eleger o irmão, deputado federal Eduardo Amorim, governador - não necessariamente no próximo pleito. A engenharia política já está traçada. Edvan Amorim perdeu um importante escudeiro, responsável por auxiliá-lo no financiamento do projeto. O conselheiro-lobista do TCE Flávio Conceição operava o braço armado para “acertar a jugular” de Marcelo Déda e forçá-lo a negociar. Cortado ao meio pela Operação Navalha, Flávio Conceição agora convalesce dos imensos remendos causados pelos atropelos judiciais que lhe ferem mortalmente a saúde física e moral. Marcelo Déda percebeu de pronto o alto custo material e político de juntar-se a Edvan Amorim. Beneficiário das estripulias maquinadas pelo empresário na eleição passada, quando juntos conspiraram para derrotar João Alves Filho, o governador resolveu esquivar-se. Marcelo Déda tem a estranha mania de governar por e-mail. Secretários despacharam pessoalmente com ele apenas duas vezes nos últimos 15 meses – ressentem-se da relação apenas virtual. Trata-se de um executivo peculiar, de difícil acesso até aos mais chegados. Um servidor público com hora para chegar e sair do trabalho. Só não bate ponto! Edvan Amorim estava acostumado a entrar sem bater nas portas. Depois de acertar a eleição “por unanimidade” de Flávio Conceição ao TCE em dezembro de 2006, ele nunca mais trocou um único dedo de prosa com o governador. Marcelo Déda depende de Edvan Amorim para manter a maioria no parlamento. Edvan Amorim tem a fidelidade partidária como trunfo e ostenta o atrevimento da discordância. Se quisesse, o governador poderia incitar o motim. Armas não lhe faltam. A deputada Susana Azevedo confessou a Flávio Conceição, numa conversa gravada pela Polícia Federal, receber um “mensalinho” de Marcelo Déda. Não bastaria aumentar a cota? Voltando aos negócios! Edvan Amorim disse não saber com quem deve tratar no governo sobre alianças municipais. Faz sentido buscar alianças fora deste círculo O resultado colide com o projeto de poder do governador Marcelo Déda. Talvez ainda haja tempo... .
NADA COMO TER BONS AMIGOS
Sergipe foi sorteado para receber auditores da CGU (Controladoria-Geral da União). Em abril, eles passaram a esmiuçar contratos do governo do PT com órgãos federais. Debruçados sobre algumas compras feitas com dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde), deram de cara com um turbilhão de tirar o sossego do governador Marcelo Déda. No meio da devassa, sem mais nem menos, o grupo recebeu um chamado inadiável para retornar imediatamente a Brasília.
Coisas de quem tem amigos influentes...

Terça-feira, 27.04.2008 – Ano II - Edição 268
.
DUVIDAR É PRECISO
Algo não bate com a realidade. A pesquisa do Ibope de avaliação do governo Marcelo Déda destoa do noticiário. A aferição aponta o seguinte resultado: 47% acham o governo do PT ótimo e bom, 32% regular e 21% ruim e péssimo. Os números são os maiores obtidos pela gestão de Marcelo Déda desde janeiro de 2006 – o Ibope fez três avaliações até agora. O interessante está nas reações antagônicas do povo diante do pesquisador do Ibope e quando conversa com jornalistas e radialistas. Senão, vejamos: 61 mortes de crianças na Hildete Falcão sem qualquer explicação até hoje; epidemia de dengue, com mais de 20 mortes; hospital João Alves Filho em situação de penúria; fugas em presídios e delegacias; mais de 90 carros roubados apenas nos últimos cinco meses; mais de 420 ônibus assaltados em 2008 na Grande Aracaju, superando todos os casos registrados no ano passado; paralisação de serviços essenciais... A pesquisa do Ibope revela uma anomalia passível de aprofundado estudo. O povo adora o governo do PT e confia plenamente em Marcelo Déda (63%). Mas não pára de reclamar da falta de governo nas emissoras de rádio e TV e nos jornais. Pesquisas podem ser conduzidas ao gosto do freguês. Buscar a informação positiva onde ela está não significa necessariamente manipulação dos resultados. Pode ser este o caso da recente aferição feita pelo Ibope (apesar de o governo ter informado que ouviu 1.008 sergipanos entre 06 e 12 de maio). Outra possível explicação para números tão alvissareiros está no bem sucedido projeto de usar a mídia para difundir propaganda enganosa. Os filmes sobre água e segurança veiculados em emissoras abertas e nas TVs a cabo são vergonhosamente mentirosos. Apresentam, por exemplo, as adutoras do Alto Sertão e Sertaneja, obras projetadas e com financiamento contratado no ex-governo, como sendo de Marcelo Déda. Armas antigas são mostradas como novas; carros comprados no ex-governo e entregues somente no ano passado por força dos contratos são “idéias” do PT. Quem está em casa vendo TV e não usa os serviços públicos – os da Saúde, especialmente – não se dá conta da real situação nos hospitais geridos ou mantidos pelo governo estadual. Tende a acreditar nos depoimentos da propaganda do governo. Da mesma forma, quem não se locomove de ônibus e não passou pelo vexame de ser assaltado duas e até três vezes no mesmo trajeto, ao ouvir tantas “boas notícias” sobre a SSP se confunde. Tende a acreditar na informação massificada dez, vinte vezes ao dia. No noticiário a ação dos bandidos é vista apenas uma, duas vezes a cada dia. Num ano eleitoral, quando perder a Prefeitura de Aracaju significa permitir aos adversários sonhar com 2010, Marcelo Déda faz do marketing a principal, senão a única ação plenamente real do governo das mudanças para pior...
.
DUAS CARAS
Posando de bom moço, o governador Marcelo Déda disse na TV no exato dia da chegada do ex-governador João Alves Filho, após o indiciamento pelo MPF na Operação Navalha, que não opinaria sobre o caso. Mesmo indiciados, não havia ainda um julgamento final dos acusados. Por enquanto, até prova em contrário, na opinião dele eram inocentes – suspeitos, no máximo. Já nos comícios, em cima dos palanques, o indefectível monarca que habita o ventre de Marcelo Déda surge rompante. Noite dessas, no Coqueiral, ao lado do deputado federal Jackson Barreto, o governador entregou-se por inteiro a baixaria. Corroborando com os discursos de JB e de políticos do mesmo quilate moral, Marcelo Déda desferiu seguidos golpes contra a honra de João Alves Filho. De “suspeito”, o Negão passou a “ladrão do dinheiro público”, dentre outras interessantes definições na mesma linha, sempre abaixo da cintura. A claque de servidores do governo e da prefeitura de Aracaju – era o lançamento de um programa de casas populares para favelados do governo federal, gerido por Edvaldo Nogueira – aplaudia a cada novo ataque. Tal conduta, no entanto, não surpreende. O PT sempre foi o partido da algazarra. Depois de alçar à Presidência da República, especializou na produção e difusão de escandalosas espertezas e na perseguição abjeta dos adversários e desafetos.
Marcelo Déda sabe o que diz quando fala sobre estripulias...

Segunda-feira, 26.05.08 - Ano II - Edição Número 267
.
UNS SIM, OUTROS NÃO
Parlamentares da ala governista reclamam da oposição por estranhar a ausência do “número dois” entre os 11 sergipanos denunciados pelo MPF ao Supremo Tribunal Federal na Operação Navalha. Não há lógica na indignação. O caso “Gautama”, de fato, não começa com o pagamento de R$ 600 mil feito por Marcelo Déda em abril de 2006, atendendo ao apelo de Belivaldo Chagas, consoante acerto com o conselheiro-lobista do TCE Flávio Conceição. O quiproquó é mais antigo.
  • Parêntese importante – Por tratar-se de órgão extra-oficial do governo das mudanças para pior, o Jornal do Dia merece todo o crédito. A edição deste domingo fala em milhões e não em R$ 600 mil apenas, como valores pagos por Marcelo Déda à Construtora Gautama. Diante dos “novos” números, quem fala a verdade: o governo do PT, ao declarar quanto de fato repassou ou o JD. Seria mais outra das recorrentes barrigadas?

A primeira etapa da adutora do São Francisco foi inaugurada em 1980, no governo de Augusto Franco. Aracaju passou a ser a primeira capital do Nordeste abastecida pelo São Francisco. Em 1992, João Alves Filho iniciou o projeto para a duplicação do sistema, considerado obsoleto para atender à demanda futura. Coube a Albano Franco contratar a empreiteira, em 1997. Ao assumir o terceiro mandato (2003), João Alves Filho encontrou a obra em andamento com a Construtora Gautama. A adutora do São Francisco é uma obra gigantesca. Começou com Albano Franco, teve seqüência na gestão de João Alves Filho e segue no governo do PT. Custou até agora mais de R$ 220 milhões. Financiada pela Caixa Econômica Federal, a obra teve e tem todas as fases de construção fiscalizadas. Pela própria CEF e também pelo Tribunal de Contas da União. Três governos se passaram. Muitos personagens se envolveram com a empreiteira. Uns aparecem na denúncia ao STF. Outros não. O interessante é imaginar o desvio de R$ 178 milhões em três gestões – ou 80% do valor da obra – e a pecha de ladrão recair apenas sobre uns poucos (adversários). Evidências colhidas pela Polícia Federal suscitam surpresa ante a ausência de Belivaldo Chagas entre os indiciados, partindo do princípio de que a “suspeita” deveria valer para todos. Também, não se deve duvidar da possibilidade bastante plausível de perseguição política. Num país onde até ministros da mais alta corte de Justiça têm os telefones “monitorados” pelos arapongas do governo do PT, tudo é possível. A oposição, portanto, tem todo o direito de estranhar...

  • A TRANSPARÊNCIA DA MUSA DA PROBIDADE
  • Os oposicionistas na Assembléia tentaram a todo custo convencer a bancada do governo a endossar o requerimento à Secretaria de Comunicação solicitando o valor do "investimento" nas publicações onde a secretária Eloísa Galdino aparece com destaque.
  • Não houve acordo. O líder governista fez muxoxo do pedido de informação. Para Francisco Gualberto, transparência tinha serventia apenas quando o PT estava na oposição. Hoje, "mando eu!".
  • Quinze dias se foram e nada da Secom se manifestar, apresentando espontaneamente os contratos firmados.
  • Madame Galdino poderia agora mostrar que nada tem a esconder e revelar quanto finalmente pagou para posar para jornais, revistas e programas de TV, porquanto auto-proclamada musa da transparência e da probidade nas dezenas de entrevista que deu.
  • A conta, dizem certos desafetos, é de dar água na boca...