ALESSANDRO VIEIRA QUER SER BABADO
Não deixa de ser engraçado – quando não, ridículo! –, o
bafafá de Rodrigo Valadares com Alessandro Vieira. Na opinião
desiludida e até chorosa do deputado estadual, o delegado-senador
gaúcho é um “líder inseguro”, um político que só conseguiu
recordes em “eleitores arrependidos”.
E por que tantas pedras atiradas? A resposta é simples: Rodrigo
Valadares, um político ainda sem cabedal eleitoral a lhe garantir
mínima sustança, supõe que Alessandro Vieira, outro sem-voto,
detém peso político e fará a diferença em 2020, e o queria como
padrinho! Dançou...
Modestamente, digo que se trata de uma tremenda bobagem. Rodrigo
Valadares vive no mundo da Lua. Não consegue enxergar o óbvio
ululante: a desimportância de Alessandro Vieira, esse ilustre
desconhecido – sim, desconhecido! – é inversamente proporcional
à atenção a ele dispensada.
O erro em 2018 patrocinado por todos os candidatos ao Senado, exceto
o ligeiro Rogério Carvalho, foi pedir votos para Alessandro Vieira
sem se darem conta das circunstâncias do processo político, com a
questão segurança pública tendo função comprovada em inúmeras
pesquisas. Resultado, o “Zé Ninguém” foi eleito folgadamente
pelo voto de 474.449 sergipanos – ou 25,95% dos válidos.
Em 2020, posso apostar, o cavalo selado não passará de novo para
Alessandro Vieira, a não ser que uns e outros cometam o mesmo erro
de ajudá-lo, agora polemizando com ele – no caso, com quem venha a
indicar à Prefeitura de Aracaju. Por outro lado, vaidoso como é, o
delegado-senador espera ser cortejado, até por Edvaldo Nogueira. A
questão é quem o fará.
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