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DE NOVO A QUERELA: O WHATSAPP PODE NOS ESPIONAR, SIM!
Por David Leite*
“Ao contrário do Telegram, o WhatsApp não é de código aberto, então não há como os pesquisadores de segurança verificarem se há backdoors em seu código. O WhatsApp não apenas não publica seu código, mas também faz o oposto: ele ofusca deliberadamente os binários de seus aplicativos para que ninguém seja capaz de estudá-los”, diz Pavel Durov.
Em resumo, o que Pavel Durov insinua eu já venho dizendo há anos, mesmo contrariando amigos especializados em tecnologia ou curiosos, como eu, no tema “segurança digital”: o WhatsApp pode vigiar todos os usuários por meio da câmera e do microfone do celular, além de ter capacidade para extrair dados diversos do aparelho, sem que o proprietário se dê conta.
Um dado curioso eleva ainda mais as suspeitas de conspiração: pelas leis dos EUA, o Facebook, dono do WhatsApp, está obrigado a criar backdoors “se houver a necessidade”. Ora bolas, necessidade conforme a visão dos EUA do que seja “segurança nacional”. Ademais, apesar de backdoors poderem ser usados por agências de segurança para caçar criminosos – terroristas, por exemplo –, também poderiam, em tese, ser usados por governos para espionar cidadãos.
“Não é de admirar que os ditadores parecem adorar o WhatsApp: a sua falta de segurança permite espionar o povo, então o WhatsApp continua funcionando livremente em locais como Rússia ou Irã, onde o Telegram é proibido pelas autoridades”, cutuca Pavel Durov. Ele ainda faz uma acusação grave, de que a criptografia do WhatsApp seria apenas “truque de marketing” e que “as chaves para decodificar as mensagens estão disponíveis para vários governos, incluindo o russo.”
essas e outras, principalmente depois de a própria segurança do Telegram ser posta a prova no caso do suposto hacker que teria surrupiado as conversas de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outros – a fonte e seus métodos de prospecção do material divulgado estão sendo mantidos sob sigilo pelo The Interpect Brasil, o que não permite dizer como foi obtido –, o fato é que nada em termos de internet é realmente 100% seguro. O ideal é se precaver, sempre!
(*) É marquetólogo.
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Acesse agora e lei na fonte: http://bit.do/nendmilk190619.




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