CALA-TE BOCA, IMBECIL…
Quando o “garoto” do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro – deputado federal mais bem votado no Brasil em outubro de 2018 –, resolve provar que é um ser falante, prepara-se para a tragédia! Este energúmeno, que tem forte influência no círculo do próximo poder, sempre que abre o bico só piora o soneto.
Carlos Bolsonaro parece defecar por onde deveria se alimentar. Pior, o próprio presidente da República, talvez para proteger o “Zero Dois”, consente e até reafirma certas imbecilidades ditas pela sua cria.
O presidente Jair Bolsonaro foi eleito sem o meu voto – também não votei no vigarista do Fernando Hahad, afinal, chega de petismo “nestipaiz”! –, mas agora que ele foi eleito, baixadas as armas eleitorais, deve manter a sobriedade. Precisa medir cada palavra, pois tudo poderá ser usado contra o Brasil (política e economicamente, falando).
Se há pessoas próximas dele com intenção de matá-lo, conforme reafirma após as declarações do filho mimado, que ele as afaste imediatamente, quem sabe até nominando-as – a menos que eles estejam se referindo ao general Hamilton Mourão, neste caso, o vice-presidente eleito, portando, “inafastável”. Seria muito, muito constrangedor.
O vice-presidente tem se mostrado até mais moderado que os Bolsonaros – melhor educado, mais letrado e culturalmente bem mais preparado, não há dúvida de que seja. É desrespeitoso, para dizer o mínimo, fazer tal tipo de ilação contra quem tem se mostrado leal, sem contar que, cá entre nós – e para quem conhece os bastidores do poder –, soa até como grande ingratidão.
Há tempos para falar e outros para calar. São tantos os excrementos verbais pronunciados por essa turma novata do poder que, sinceramente, causa até asco, um embrulhar de estômago. Haja putrefação mental. Por outro lado, pelo menos vamos conhecendo quem é quem neste jogo no qual o brasileiro sempre acaba entrando com a própria caçapa.
Sigamos…

(Foto: reprodução da Folha de São Paulo desta sexta-feira, 30)


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