PRISÃO DE ANA ALVES TEM CHEIRO ESTRANHO
Antes que algum(a) palerma arvore-se em julgar-me um defensor de Ana Alves, aviso: ela não gosta de mim de forma declarada e, mesmo a recíproca não sendo verdadeira – pois jamais perco tempo alimentando sentimentos negativos –, não coaduno com prisões com odores estranhos!
Imagem relacionadaDito isso, passemos aos fatos: um jovem juiz nascido na Bahia decide pela prisão de alguém sequer envolvido em investigação; dois promotores de Justiça pedem a detenção de quem nunca foi ordenadora de despesa nem ocupou cargo público na Prefeitura de Aracaju; o mérito da prisão, a tal da “obstrução de Justiça”, a soar como “solução mágica”; a maldade no horário de decretação da preventiva…
Aliás, sobre o oportuníssimo horário da prisão, quem acreditará em “coincidência”? Decretar uma preventiva em plena sexta-feira, meia hora antes de o expediente da Justiça ser concluído? Simplesmente, genial. Haja disposição…
À defesa da acusada, não se permitiu o acesso ao processo, tratado como segredo de Justiça. Ou seja, a presidente do DEM de Sergipe precisou passar o fim de semana trancada no presídio. Há, no entanto, um agravo à fedentina: de sacanagem, divulgaram uma foto de Ana Alves no ato de fichagem no Sistema Prisional. Pimba! “Carta fora do baralho”…
Li nas redes sociais uma cambada calhorda a destilar patifarias contra a jornalista. Gente medieval, que busca justificar as próprias incapacidades, desilusões e frustrações na vingança ao alheio, especialmente se tal “desafeto” tem algum poder material ou político. Tempos imbecis, diria certo historiador.
Ana Alves é gente boa? Longe disso. O pedantismo lhe subiu ao cabeção sem tutano faz tempo; julgava-se a Princesa das Cocadas Brancas, Pretas e Amarelas. Mas daí a concordar com ações traiçoeiras e humilhação degradante, ora, ora: não, não!
Não contem comigo. Minha canalhice não chega a tanto.

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