O ATAQUE A 103FM E A SACANAGEM DO GOVERNO JB
Quando marginais armados invadem uma rádio*, atacam funcionários da emissora e lhes roubam pertences [pessoais e da empresa], a ocorrência criminosa passa a ser gravíssima. O “Quarto Poder” tem prerrogativas constitucionais e, ao contrário do que se possa pensar, trata-se, sim!, de uma agressão à liberdade de informação, por todas as implicações advindas do caso.
Passando ao largo neste escrito do pânico sofrido pelos colegas, com quem nos solidarizamos, devemos nos questionar sobre a atitude espúria e sem-vergonha do desgoverno do festivo Jackson Barreto quando tentou tirar proveito eleitoral do ocorrido. Pugnar aos adversários políticos o ataque através de nota pública** emitida pela Secretaria de Comunicação, via suposição e ilação, por ser a emissora propriedade de um dos candidatos a prefeito de Aracaju, beira a canalhice, a sacanagem pura e simples. Algo bem próprio de algumas figuras da turba desgovermental.
Como a verdade sempre aparece, a SSP/SE informou na manhã desta terça-feira (13) que apreendeu um dos vagabundos suspeitos de invadir e assaltar a rádio – Igor Vinícius foi interrogado na presença da mãe dele e confessou com detalhes o crime. A polícia também já identificou os outros quatro bandidos e tem informações sobre a participação de cada um deles no evento, que foi planejado com o intuito de subtrair bens com algum valor de revenda – ou seja, um assalto, de fato
Assim, a tal “Nota de solidariedade” emitida pelo (des)Governo de Sergipe horas após o atentando, urdida com viés criminosamente vigarista, choca-se com o resultado ora apresentado pela SSP/SE. Mas, o que se pode esperar dessa gandaia que finge governar?
O “tiro” das bestas-feras oficiais poderia ter atingido o alvo: o candidato da prefeitura e o da oposição. Coube a um órgão do Estado de Sergipe colocar os pontos dos “is” e evitar o sucesso de mais uma bandalheira “pensada” nas imundas coxias desse desgoverno mal pagador e, como se vê, muito descarado!
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(*) Veja vídeo do ataque a Rádio 103FM:
(**) Leia notas públicas da Secom e SSP/SE:



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