UM AMOR REPRIMIDO?
Tão corriqueiros têm sido os bafafás protagonizados pelos danados Agamenon Sobral e Lucimara Passos nas sessões da Câmara de Vereadores em Aracaju que um a mais até cansaria, não fosse pela teimosia dos nobres parlamentares por tentar superar, digamos, o inusitado. Algo do tipo, “O coração de todo mundo bate, só o meu apanha?” – aliás, depois deste belo poemeto, o arrocheiro Pablo foi alçado, ao menos para meu cafajestismo musical, a um novo Caetano Veloso! Tanto faz, eu diria...
O vídeo abaixo, primor de delicadezas, traz caudalosos afagos, carinhos mil e juras de desamor permutadas, com direito a notas taquigráficas para os anais do Legislativo da capital sergipana, afinal, as gerações futuras também precisam compreender como se deu a evolução da espécie humana naquela Casa do Povo.
O vereador é um “cavaloeiro” – sim, um aristocrático cavaleiro montado em si mesmo! Para ele, as palavras teriam a mesma função de um cinturão. Tome uma... A contraparte também vocifera em vernáculo cavernoso, no sentido neolítico do termo – fase na qual os seres humanos se comunicavam com linguagem ainda pouco desenvolvida, baseada em parca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras: o berro bastava!
A parte cujos frouxos risos ainda me abundam às escâncaras vem de Agamenon Sobral, o galante. Uma pessoa desassombrada. Ele explica com pureza de detalhes, porém sucintamente, qual parte ele menos corrobora na colega, e lhe incomoda: a vereadora (indiciada por improbidade administrativa) – nas palavras de prezado Agamenon Sobral, “vereadora indiciada por corrupção” – Lucimara Passos adora um barraco...
Dúvida: a edil estaria a portar as roupas íntimas, hoje? ‪#‎Uia‬
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Por David Leite ©2015 | 21/05 às 19h59
Reprodução permitida, se citada a fonte.

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