O
MORDE-E-SOPRA DE CARLOS BATALHA
Através
da sua coluna publicada dominicalmente pelo Correio de Sergipe, o
secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju Carlos Batalha
mandou um recado à turma que torce pelo imediato rompimento da
aliança política entre os grupos comandados pelo prefeito João
Alves Filho e o senador Eduardo Amorim – gente da situação e
membros do próprio grupo da oposição, caso escancarado do deputado
federal Mendonça Prado.

Ou
seja, apesar do momento de “amor”, na impede que amanhã o
prefeito decida sair candidato a governador e... O próprio Carlos
Batalha arremata: “Ninguém poderá garantir uma candidatura de
João Alves Filho, como não poderá garantir uma composição para a
formação de chapa com Eduardo Amorim (provável candidato do PSC à
sucessão de Marcelo Déda).” Na verdade, o Negão sonho todos os
dias com tal possibilidade – voltar ao governo! – e só não será
candidato, caso as pesquisas não lhe apontem alguma chance de
vitória.
Ao
mesmo tempo que aplica uma dentada nos aliados mais afoitos pelo fim
de aliança entre Democratas e PSC, o esperto secretário faz o jogo
do “joão sem braço”, apontando justamente para a frente
governista: “Jackson Barreto é velha raposa, mas tem contra si a
má vontade da ala mais conservadora do PT, que não engole bem o seu
nome... parece ter consciência disso, mas parece não dar
importância”. Seria por que tem a máquina estatal às mãos e
assim pode fazer o jogo político de angariar apoios, inclusive o do
prefeito João Alves Filho?
Se
o imbróglio político em Sergipe correr como as nuvens citadas por
Magalhães Pinto, o despiste de Carlos Batalha pode se confirmar
acertado: “Nada está definido”...
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Por
David Leite | 05/08 às 10h25
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