MARCOS CARDOSO É SÓ UM INDECENTE.
É O MÁXIMO QUE ELE CONSEGUE SER...
No conto “O Corno de si Próprio, ou A Reconciliação Imprevista”, o Marquês de Sade ensina que “um dos maiores defeitos das pessoas mal-educadas é expor uma porção de indiscrições, maledicências ou calúnias sobre tudo o que respira, e isso diante das pessoas que não conhecem”. A “filosofia” de Donatien Alphonse François de Sade (1740 a 1814) é engraçada e até instrutiva. Mas se fosse levada a sério, nenhum sociedade civilizada poderia subsistir. Alguma forma de contenção tem de haver, caso contrário o mundo acaba.
Sem delongas, digo que em Sergipe o pudor se esvai na proximidade de eleições. Falatórios no rádio e escritos politiqueiros publicados em jornais seguem um rito sádico inspirado na hipocrisia e por vezes na covardia. Certos homens públicos – e muitos homens e mulheres da imprensa local – jamais alcançarão a obscenidade no grau mais elevado. Nem por isso deixarão de tentá-la como substituta para o extravasamento de atos infames. Quando a pornografia política excede todos os limites, tudo o mais perde a razão.
Na contenda entre este escriba e o deputado federal Mendonça Prado no começo da semana findante (vide publicações mais antigas), o distinto público observou minha grande queixa: não sou biombo a servir de cobertura para ataques ao presidente do PTB Edivan Amorim. Mendonça Prado que o atacasse de forma direta, palavra por palavra, ilação por ilação – se tivesse coragem, claro! O jornalista Marcos Cardoso, ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju na gestão do comunista de boutique, o fazendeiro-Opará Edvaldo Nogueira, atualmente colunista do Jornal do Dia, repetiu a lascívia.
Marcos Cardoso nunca teve coragem para atacar diretamente. À época do famoso grupo policial de extermínio “A Missão”, escapuliu esbaforido de Sergipe na primeira ameaça, indo resguardar-se em Salvador. Deixou para trás colegas cujo destemor jamais lhe serviu de exemplo – aliás, todos estão bem vivos! Ao usar hoje o espaço do JD na reverberação dos ataques de Mendonça Prado a Edivan Amorim e classificar minhas queixas como “ridículos desabafos”, Marcos Cardoso tentou ser obsceno... Apenas reiterou a fama!
Da Prisão da Bastilha – onde esteve encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte –, Marquês de Sade escreveu muitas das suas obras. O francês libertino, a exemplo de muita gente boa, mentiu sobre suas aventuras sexuais. De fato, não há como separar o homem do mito. Sade, no entanto, permanecerá vívido como símbolo de uma atitude de hedonismo extremado.... Um homem cuja pena teve o poder do eterno.
Marcos Cardoso utilizou-se da vilania invejosa de Mendonça Prado para detratar Edivan Amorim sem sujar as mãos (veja reprodução do texto na foto; clique para ampliar). Sua falta de coragem é recorrente... Péssimo exemplo! Certos homens públicos – e muitos homens e mulheres da imprensa local – jamais alcançarão o topo da obscuridade porque já têm a alma apagada. No extremo da torpeza, Marcos Cardoso confirma e reafirma aquilo que lhe será eternamente uma mácula biográfica: como todo covarde, o máximo que ele consegue ser é indecente...

- - - - - - -
Por David Leite | 02 de Junho às 21h10

Nenhum comentário: