CAIXA
DE LENÇOS PARA CONSOLAR O POETA CARLOS CAUÊ
E
A FÁBRICA DE “COCIDO MADRILEÑO” DE JACKSON BARRETO
Por
David Leite | 05/05/2013 às 18h05 | Comportamento & Estilo
Os
produtos Hermès são símbolos de estilo, elegância e bom gosto.
Fazem parte do acalentado universo dos apreciadores da “haute
couture”... Pois imaginem só, um boato alardeado por desafetos
assevera que o secretário estadual de Comunicação Carlos Roberto
da Silva, o Carlos Cauê, teria recebido de presente ontem uma caixa
dos icônicos e fabulosos lenços de seda da famosa marca francesa...
O motivo não teria sido dos melhores, contudo!
Na
sexta-feira, o secretário-chefe da Casa Civil Sílvio Santos
conversava com André Barros e Rosalvo Nogueira na Jovem Pan FM
quando foi questionado se a gestão do PT havia empacado após a
doença do governador Marcelo Déda. O danado respondeu: “A verdade
é que o governo não se comunica bem... É aquela antiga história
do ovo de pata e o da galinha: a gente não cacareja muito nosso ovo!
Há uma certa dificuldade em comunicar...”
Ter
seu trabalho avaliado como de efeito positivo ZERO afetou o sensível
Carlos Cauê, não obstante os R$ 175 milhões torrados nos últimos
cinco anos pela SeCom em propaganda e afagos a jornalistas,
radialistas e ratos cibernéticos para elogiarem o governo. O
secretário teria falado até em conspiração, porquanto desde os
tempos do curso de História na UFS – quando repastava na elegância
suprema bolachão com mariola de banana e Tubaína –, ele tem sido
devoto fiel do padrinho Jackson Barreto, hoje visto com severa
desconfiança pela turma do PT.
Em
solidariedade ao poeta alagoano sergipanizado e para consolá-lo com
distinção, amigos do peito a quem Carlos Cauê agracia com verbas
públicas através de anúncios fajutos em publicações de audiência
ínfima e tabela de preço de gente grande, teriam se cotizado e
comprado uma vistosa caixa dos citados mimos, a fim de que o
secretário possa enxugar as lágrimas com o afã reservado aos
cultuadores do melhor “port élégant” europeu.
Por
falar no Velho Continente, retornou de suas férias remuneradas à
Espanha o caudaloso Jackson Barreto – é considerado um dos maiores
fichas sujas do Brasil. O vice-governador trouxe na bagagem uma ideia
espetacular. Apaixonado pelo “cocido madrileño”, tradicional
prato da culinária espanhola, o cujo pretende incentivar a
implantação em Sergipe de uma filial do famoso restaurante
Malacatin, da Plaza de Cascorro em Madri (clique na imagem para ampliar).
A
inspiração de Jackson Barreto para trazer o Malacatin deu-se após
relembrar de uma incursão do então governador João Alves Filho à
China, em 2006. À época deputado federal, o hoje vice-governador
fez chacota com o Negão por ter o cabra prometido erguer junto ao
porto na Barra dos Coqueiros uma Zona de Processamento de Exportação
(ZPE) nos mesmos moldes implementados no oriente: “Ele vai
implantar uma fábrica de cavaco chinês”...
Carlos
Cauê e Jackson Barreto são personas de indiscutível fino trato. O
primeiro é um diletante apreciador da frança, dos franceses, das
bermudas de tactel e legítimas sandálias Havaianas. O outro, um
ex-carteiro muito viajado, apaixonado pela Espanha e pelos espanhóis.
Temos, assim, figuras de “bom goût” das quais Sergipe se orgulha
pelo garbo e... simplicidade!
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