Quarta-feira, 14 de Março de 2012 | 13h17 | Saúde Pública + Política
Pobre tem que se arrombar
...
A Saúde Pública em Sergipe, sob o mando petista, mostra-se cada vez mais incapaz de cumprir com a obrigação de prestar um serviço minimamente decente aos declaradamente incapazes de pagar por um plano privado de saúde. O Programa de Assistência Farmacêutica Básica – ou “Farmácia Básica” – é um desses tristes exemplos...
Trata-se de um incentivo financeiro realizado em parceria pelas três esferas federativas – governos federal, estaduais e municipais –, visando ao financiamento das secretarias de saúde para aquisição de medicamentos destinados à população economicamente carente. Em Sergipe, há aproximadamente 10 meses nenhum dos 75 municípios recebe repasses da Secretaria Estadual de Saúde para esse fim.
Ou seja, quem depende do auxílio do governo para comprar algum tipo de remédio essencial, cujo preço está acima da capacidade financeira de sua família, terá de esperar a boa vontade do garboso Marcelo Déda. Muitos desses medicamentos, diga-se, são de uso contínuo e interromper o tratamento por vezes pode provocar a morte súbita do doente.
A questão é: será mesmo que essa turma do andar de cima está preocupada com isso? Sinceramente não creio – até porque, ao que parece, pobre na gestão do PT tem mesmo é que se arrombar...
….
“Aos inimigos, os rigores da lei”
Eleitoralmente incapazes de manter o mando na capital – e aparentemente também, agora no estado, após a “revolta” dos irmãos Amorim –, restou aos próceres do PT apelar para todos os tipos de “recursos legais” e do uso da máquina de (des)informação, a fim de impedir a consolidação da candidatura de João Alves Filho a prefeito de Aracaju.
Vejamos o “Caso Fubras”, tentativa recente de aplicar a pecha de “desonesto” ao ex-governador – hoje mesmo, o papudo e bigodudo Cláudio Campos Nunes, jornalista especializado em lamúrias políticas, requenta acusações neste sentido na página que mantém no Portal Infonet.
O próprio JAF, ao se referir às supostas irregularidades, foi bastante claro: “Quem me julga agora e tenta transformar minha gestão num conluio de improbidades, usa de recursos semelhantes (a contratação de consultorias) para tentar tornar a máquina administrativa mais eficiente. Não entendo a razão de criticar o que sempre fizeram e fazem! Ou será que comigo o umbigo é mais embaixo?”
Por que, de repente!, surge tanto aperreio com o “Caso Fubras” (e outros processos que visam o impedimento eleitoral do Negão), se até o momento ninguém foi punido pelo sumiço de mais de R$ 30 milhões no escândalo da ONG Eunice Weaver, sabidamente uma das mais obesas patrocinadoras informais das campanhas eletivas de Marcelo Déda (2006) e Edvaldo Nogueira (2008)? Seria pelo fato de que falar de farra de ONGs nas gestões dos comuno-petistas parece ter virado lugar-comum? Santa questão incômoda... 
Vejamos outro exemplo, o da saudosa “Micareta Picareta” – aquela do desvio de dinheiro público federal da Saúde, que quase gera a cassação do governador: o cabra sortudo, após muita oração, escapou incólume! Sob os auspícios de realizar shows com artistas nacionais para louvar os inesquecíveis feitos das gestões de Marcelo Déda quando este renunciou à Prefeitura de Aracaju (março/2006), cachês foram pagos a menor, longe dos valores efetivamente apostos nos milionários contratos. Ficou por isso mesmo: ninguém foi incomodado! Aliás, alguém por acaso lembra do papudo e bigodudo Cláudio Campos Nunes rogando-se emocionalmente “dilacerado” com a falta de punição aos então gestores?
Trocando miúdos: para a rataria de internet, patrocinada gordamente com dinheiro público, o sujo, quando é “nosso”, ganha de qualquer mal lavado, incluindo os do DEMo.
Diz a lenda que certo político do interior de São Paulo abusava da máxima “Aos amigos tudo; aos inimigos os rigores da lei”. Diriam certos lisonjeadores, para justificar as tantas patifarias escritas em nome do mito da “honestidade petista”: Aos inimigos do poder vigente a calúnia, a injúria, a difamação...
O Negão que se segure, pois o jogo é de campeonato.

Nenhum comentário: