INCÔMODA TRANSPOSIÇÃO O colunista-subsecretário de Governo Luiz Eduardo Costa sempre foi bom de serviço e por isso não deveria perder cartuchos atirando no que não viu, pois, vistas cansadas, já não enxerga como antigamente. Nos escatológicos escritos dominicais do Jornal do Dia, portando um garboso e reluzente CCE calibre 15 (nove mil e poucos contos/mês, fora a mesada líquida e certa pelo engajamento herteziano do seu QG em freqüência modulada de Canindé), o colunista-subsecretário voltou a destilar seu ódio (requentado) contra o ex-governo. Desta vez palpitou quanto à transposição do Velho Chico, especificamente sobre a travessia de cerca de 30 cavaleiros na foz do rio em meados de setembro de 2006, com imagens transmitidas através da TV Record para o Brasil inteiro. Na saraivada de anteontem, LEC (conhecido também pela alcunha de Expedito Maruinense quando o serviço assim exige) se esforçou para não demonstrar como ficou incomodado com o sucesso obtido pelo ex-mandatário num artigo escrito para a Folha de S. Paulo, de grande repercussão no país inteiro. Caso as alegações (e intenções) de Expedito – opa, desculpe! LEC) – fossem verdadeiramente baseadas na legítima defesa dos interesses de Sergipe e não no (oportuníssimo) cumprimento da missão de enxotar para bem longe do desejo popular quem ainda pode servir de referência, esperto como é, o colunista-subsecretário recomendaria ao seu mandante manter a calma e seguiria ele próprio o conselho da vovozinha de que não se atira em “cachorro morto”. Respeitável público, mas veja como vergonhosamente se comportou o decano do adulatório real. O tempo é de mudanças...

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